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02/10/2006 - 10h14

Veja repercussão da eleição presidencial no Brasil na mídia internacional

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da Folha Online

A eleição presidencial no Brasil será decidia no dia 29 de outubro, no segundo turno, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Veja a seguir a repercussão do resultado do 1º turno, realizado neste domingo, na mídia internacional.

Financial Times

Lula é forçado a um surpreendente segundo turno


Os eleitores brasileiros colocaram um obstáculo inesperado à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se esperava fosse vencer com uma maioria absoluta nas eleições do domingo e evitar a necessidade de um segundo turno em 29 de outubro.

A liderança de Lula nas pesquisas de opinião caiu nos dias que antecederam a eleição do domingo depois que líderes de sua equipe de campanha e de seu partido, o PT, foram apanhados tentando comprometer um candidato da oposição.

A popularidade do presidente permaneceu forte por boa parte da campanha apesar de uma série de escândalos de corrupção nos últimos 18 meses que, em certo momento, ameaçou seu governo.

Mas muitos eleitores escolheram se concentrar, ao invés disso, na baixa inflação e na relativa estabilidade econômica que impulsionou o poder de compra dos pobres --a maioria dos eleitores brasileiros.

"The Wall Street Journal"

No Brasil, Lula é forçado a um segundo turno (somente para assinantes)

Desanimados com a corrupção no governo, os eleitores brasileiros negaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a maioria dos votos que ele precisava para se reeleger no primeiro turno das eleições realizadas ontem, armando o cenário para um segundo turno contra Geraldo Alckmin, de centro.

Lula testemunhou a erosão de sua expressiva liderança nas últimas duas semanas após as revelações de que representantes do seu partido, o PT, tentaram comprar um dossiê ligando candidatos do PSDB a um esquema de ambulâncias superfaturadas. A falha de Lula de lidar de modo convincente com o escândalo --ele faltou a um debate com outros candidatos na semana passada-- claramente irritou os eleitores, que viram uma série de casos de corrupção anteriores em seu governo.

"Le Monde"

Oposição pressiona presidente Lula a um segundo turno

Contra todas as previsões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentará perante os eleitores brasileiros em 29 de outubro para o segundo turno da eleição presidencial. Com 48,61 % dos votes, ele enfrentará Geraldo Alckmin, o candidato do partido social-democrata brasileiro (PSDB, oposição), que obteve 41,64 % dos votos. Nenhum instituto de pesquisa havia chegado a tal resultado favorável ao ex-governador de São Paulo. Os resultados se confirmaram assim que as urnas confirmaram o bom resultado de Alckmin em São Paulo, Estado mais rico e populoso da federação, com 51% contra 36% para Lula. Heloísa Helena (extrema esquerda) obteve 6,85% dos votos, notavelmente menos do que se previa.

"La Repubblica"

Lula não consegue evitar segundo turno com Alckmin

Lula não conseguiu de primeira. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu se reeleger em primeiro turno como faziam acreditar quase todas as pesquisas. O candidato social-democrata, Geraldo Alckmin, obrigou-o ao segundo turno que acontecerá em 29 outubro. Lula cantou vitória várias vezes antes da apuração dos votos dos 126 milhões de brasileiros que foram às urnas. Porém, no final, ficou com quase 49% (48,7%), enquanto Alckmin recebia 41,4%. A candidata da ultra-esquerda Heloísa Helena recebeu 6,8% dos votos, enquanto Cristovam Buarque registrou somente 2,6%. As abstenções alcançaram 16,3% dos votos.

CNN

Líder brasileiro é forçado a um segundo turno


O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ficou a poucos votos de uma reeleição clara e irá entrar em um segundo turno à frente de seu rival mais próximo.

Lula obteve um bom resultado no Nordeste, onde seus gastos sociais tiveram maior impacto.

O primeiro presidente vindo da classe trabalhadora no Brasil ainda é favorito para vencer o segundo turno em 29 de outubro, que o colocará em um disputa com o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

Mas a reputação e a posição do político conhecido afetuosamente como "presidente engraxate" foram afetadas por quatro anos de governo e, em particular, por uma série de escândalos de corrupção envolvendo seu partido, o PT, e aliados políticos próximos, embora, até o momento, não envolvam Lula diretamente.

"El Pais"

Lula buscará alianças com outros partidos para vencer Alckmin no segundo turno

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição em 29 de outubro, afirmou que enfrentará com entusiasmo a campanha eleitoral para o segundo turno porque não tolerará dividir o país "entre ricos e pobres". "Faltou um voto para ganhar em primeiro turno, porém não vai faltar para o segundo, apenas vai demorar um pouco mais a vitória", disse Lula em uma entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.

"The New York Times"

Líder brasileiro fracassa em vencer eleição no primeiro turno

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, encerrou a eleição presidencial do domingo em primeiro, mas ficou abaixo da maioria necessária para evitar um segundo turno em 29 de outubro.

Geraldo Alckmin, do PSDB, encerrou em primeiro nos Estados mais industrializados, modernos e prósperos do sul do Brasil, incluindo o de São Paulo, com 40 milhões de pessoas --o maior neste país de 185 milhões de habitantes. Lula, 60, ex-metalúrgico e líder sindical, foi melhor entre os Estados mais pobres, atrasados, no Nordeste do Brasil, região onde nasceu.

Com uma plataforma de campanha baseada na justiça social e em um governo limpo, Lula e seu partido, o PT (esquerda), venceram com uma avalanche de votos há quatro anos. Mas sua administração foi marcada por um escândalo após o outro.

The Economist

Um segundo turno no Brasil (somente para assinantes)

Os fãs de Lula são mais numerosos que seus detratores, mas ele fracassou, por pouco, em conseguir a reeleição no domingo. A eleição agora irá para um segundo turno em 29 de outubro, prometendo mais um mês de campanha cada vez mais amarga contra uma oposição com forças renovadas.

Lula conquistou o Nordeste pobre do país, enquanto Alckmin obteve uma vitória decisiva em São Paulo. No geral, Alckmin foi o mais bem sucedido --Lula parecia inseguro quando desistiu no último minuto de um debate televisionado com candidatos rivais.

Mas Alckmin tem seus próprios problemas. Ele dirigiu o governo de São Paulo com competência suficiente, reduzindo impostos e expandido o investimento, mas enfrenta problemas na questão da segurança.

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