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02/10/2006
-
13h00
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Alguns dos principais integrantes da CPI dos Sanguessugas não conseguiram ganhar, nas urnas, os votos necessários para permanecerem no Congresso Nacional nos próximos quatro anos.
O presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), foi um dos que não conseguiram se reeleger à Câmara dos Deputados. Biscaia foi o 50º deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, mas como o Estado tem direito a 46 vagas na Câmara, o parlamentar acabou derrotado.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), também não conseguiu chegar ao segundo turno na disputa ao governo de Rondônia. Lando ficou em quarto lugar, com apenas 6,1% dos votos válidos, enquanto o candidato Ivo Cassol (PPS) foi eleito com 54%.
Enquanto a maioria da chamada "cúpula" da CPI lamenta a derrota, dois parlamentares tiveram votações expressivas para voltaram ao Congresso em 2007.
O sub-relator Fernando Gabeira (PV) foi o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com mais de 290 mil votos. Assim como Gabeira, o vice-presidente da CPI, Raul Jungmann (PPS), se reelegeu à Câmara por Pernambuco. Jungmann ficou na 17ª colocação entre as 25 vagas que serão preenchidas por pernambucanos na Câmara.
Correios
Quem também comemorou neste domingo o retorno à Câmara em 2007 foi o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP). Ele ganhou destaque no Congresso ao presidir o órgão durante as investigações sobre os deputados mensaleiros. Agora, vai novamente estar à frente do Conselho pelo menos até o final do ano, quando serão julgados os 67 deputados acusados de participação no esquema dos sanguessugas.
Ex-sub-relator da CPI dos Correios, o deputado José Eduardo Cardozo (PT) também conseguiu se reeleger em São Paulo. O mesmo destino teve o ex-relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB), o quinto federal mais votado no Paraná.
Outro fenômeno de votos, ainda impulsionado pela CPI dos Correios e pela influência do avô no Estado, foi o ex-sub-relator Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL) --o mais votado na Bahia para retornar à Câmara. ACM Neto recebeu 436 mil votos, enquanto o segundo colocado à Câmara, Fábio Souto (PFL), conseguiu 297 mil.
O ex-presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT), não teve a mesma sorte. Delcídio, que durante os trabalhos da comissão se tornou conhecido em todo o país, não conseguiu disputar o segundo turno para o governo do Mato Grosso do Sul. Perdeu já no primeiro turno para André Puccinelli, do PMDB. Delcídio teve 38% dos votos contra 61,3% do peemedebista.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Destaque em CPI não foi suficiente para reeleger parlamentares
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da Folha Online, em Brasília
Alguns dos principais integrantes da CPI dos Sanguessugas não conseguiram ganhar, nas urnas, os votos necessários para permanecerem no Congresso Nacional nos próximos quatro anos.
O presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), foi um dos que não conseguiram se reeleger à Câmara dos Deputados. Biscaia foi o 50º deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, mas como o Estado tem direito a 46 vagas na Câmara, o parlamentar acabou derrotado.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), também não conseguiu chegar ao segundo turno na disputa ao governo de Rondônia. Lando ficou em quarto lugar, com apenas 6,1% dos votos válidos, enquanto o candidato Ivo Cassol (PPS) foi eleito com 54%.
Enquanto a maioria da chamada "cúpula" da CPI lamenta a derrota, dois parlamentares tiveram votações expressivas para voltaram ao Congresso em 2007.
O sub-relator Fernando Gabeira (PV) foi o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com mais de 290 mil votos. Assim como Gabeira, o vice-presidente da CPI, Raul Jungmann (PPS), se reelegeu à Câmara por Pernambuco. Jungmann ficou na 17ª colocação entre as 25 vagas que serão preenchidas por pernambucanos na Câmara.
Correios
Quem também comemorou neste domingo o retorno à Câmara em 2007 foi o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP). Ele ganhou destaque no Congresso ao presidir o órgão durante as investigações sobre os deputados mensaleiros. Agora, vai novamente estar à frente do Conselho pelo menos até o final do ano, quando serão julgados os 67 deputados acusados de participação no esquema dos sanguessugas.
Ex-sub-relator da CPI dos Correios, o deputado José Eduardo Cardozo (PT) também conseguiu se reeleger em São Paulo. O mesmo destino teve o ex-relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB), o quinto federal mais votado no Paraná.
Outro fenômeno de votos, ainda impulsionado pela CPI dos Correios e pela influência do avô no Estado, foi o ex-sub-relator Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL) --o mais votado na Bahia para retornar à Câmara. ACM Neto recebeu 436 mil votos, enquanto o segundo colocado à Câmara, Fábio Souto (PFL), conseguiu 297 mil.
O ex-presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT), não teve a mesma sorte. Delcídio, que durante os trabalhos da comissão se tornou conhecido em todo o país, não conseguiu disputar o segundo turno para o governo do Mato Grosso do Sul. Perdeu já no primeiro turno para André Puccinelli, do PMDB. Delcídio teve 38% dos votos contra 61,3% do peemedebista.
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