Publicidade
Publicidade
02/10/2006
-
14h57
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Definido o segundo turno na eleição presidencial, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) começam a buscar apoios para esta nova etapa da disputa. Como a candidata derrotada do PSOL, Heloísa Helena, já anunciou que vai adotar a neutralidade, as expectativas estão sobre o pedetista Cristovam Buarque. Lula e Alckmin vão trabalhar para conquistar o apoio do senador --que encerrou a eleição com 2,64% dos votos.
Cristovam disse que é o partido quem vai decidir como se posicionar no segundo turno, mas antecipou que é contrário à neutralidade.
Pelo comportamento que teve no primeiro turno nos debates, quando fez uma dobradinha com Alckmin, especula-se que ele irá defender apoio ao tucano. Cristovam teria dificuldade para apoiar Lula porque deixou o PT discordando do governo e depois que foi demitido pelo presidente, por telefone, do Ministério da Educação.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no entanto, afirmou que o partido ainda não tem uma posição e não descartou nem mesmo o apoio a Lula. "O partido ainda não discutiu o assunto. Vamos aguardar a proclamação do resultado para decidirmos o que fazer",disse. O PDT deve se reunir amanhã, no Rio, para discutir o assunto.
A campanha de Alckmin não descarta também buscar o apoio de Heloísa Helena. "Ela fez uma campanha muito dura com relação ao Lula e não acredito no final que irá adotar a neutralidade", disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), se o PSOL optar por apoiar alguém o partido deve escolher Lula. O apoio, no entanto, não seria explícito. "Nós não temos condições de apoiar um projeto neoliberal do Alckmin. Apoiar o Lula também seria avalizar tudo o que combatemos, mas temos que fazer uma análise programática. Neste caso, o governo Lula tem mais a ver", disse.
A candidata do PRP, Ana Maria Rangel, já anunciou apoio a Alckmin. Luciano Bivar (PSL) e José Maria Eymael (PSDC) ainda não se manifestaram.
Estratégias
A busca por mais apoios e a estratégia para o segundo turno já começaram a ser discutidas nas duas campanhas presidenciais hoje. Lula se reuniu pela manhã com coordenadores políticos do governo e o coordenador nacional da sua campanha, Marco Aurélio Garcia.
Alckmin desembarca à tarde em Brasília para também se reunir com a coordenação da sua campanha.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula e Alckmin vão assediar Cristovam e Heloísa no segundo turno
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Definido o segundo turno na eleição presidencial, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) começam a buscar apoios para esta nova etapa da disputa. Como a candidata derrotada do PSOL, Heloísa Helena, já anunciou que vai adotar a neutralidade, as expectativas estão sobre o pedetista Cristovam Buarque. Lula e Alckmin vão trabalhar para conquistar o apoio do senador --que encerrou a eleição com 2,64% dos votos.
Cristovam disse que é o partido quem vai decidir como se posicionar no segundo turno, mas antecipou que é contrário à neutralidade.
Pelo comportamento que teve no primeiro turno nos debates, quando fez uma dobradinha com Alckmin, especula-se que ele irá defender apoio ao tucano. Cristovam teria dificuldade para apoiar Lula porque deixou o PT discordando do governo e depois que foi demitido pelo presidente, por telefone, do Ministério da Educação.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no entanto, afirmou que o partido ainda não tem uma posição e não descartou nem mesmo o apoio a Lula. "O partido ainda não discutiu o assunto. Vamos aguardar a proclamação do resultado para decidirmos o que fazer",disse. O PDT deve se reunir amanhã, no Rio, para discutir o assunto.
A campanha de Alckmin não descarta também buscar o apoio de Heloísa Helena. "Ela fez uma campanha muito dura com relação ao Lula e não acredito no final que irá adotar a neutralidade", disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), se o PSOL optar por apoiar alguém o partido deve escolher Lula. O apoio, no entanto, não seria explícito. "Nós não temos condições de apoiar um projeto neoliberal do Alckmin. Apoiar o Lula também seria avalizar tudo o que combatemos, mas temos que fazer uma análise programática. Neste caso, o governo Lula tem mais a ver", disse.
A candidata do PRP, Ana Maria Rangel, já anunciou apoio a Alckmin. Luciano Bivar (PSL) e José Maria Eymael (PSDC) ainda não se manifestaram.
Estratégias
A busca por mais apoios e a estratégia para o segundo turno já começaram a ser discutidas nas duas campanhas presidenciais hoje. Lula se reuniu pela manhã com coordenadores políticos do governo e o coordenador nacional da sua campanha, Marco Aurélio Garcia.
Alckmin desembarca à tarde em Brasília para também se reunir com a coordenação da sua campanha.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice