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02/10/2006
-
18h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o ex-presidente Fernando Collor de Mello "com a experiência que tem" poderá fazer um "trabalho excepcional" no Senado. Por outro lado, ao comentar a eleição de políticos envolvidos com escândalos durante sua gestão, o presidente afirmou que a decisão é do povo e que não cabe a ele avaliar se a votação foi certa ou errada.
"Não podemos questionar o eleitor de ninguém. As pessoas falam que o [Fernando] Collor [ex-presidente, que sofreu impeachment] voltou. Ele está há 14 anos de castigo, ou seja, se ele voltou é porque Alagoas resolveu mandá-lo para cá. Com a experiência que tem de presidente da República vai certamente, se quiser, fazer um trabalho no senado excepcional", disse Lula.
Embora tenha defendido Collor, o presidente se esquivou de analisar a eleição de petistas que privavam de sua intimidade como Antonio Palocci (SP), José Genoino (SP), João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP) e Paulo Rocha (PA) e que se envolveram em escândalos. Paulo Rocha --acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão --chegou a renunciar ao mandato para evitar a cassação.
"As pessoas não foram condenadas, ganharam o direito de concorrer as eleições. A legislação garantiu as pessoas concorreram e se elas se elegeram foi porque o povo resolveu votar. Nós não podemos questionar o eleitor de ninguém", esquivou-se. "Não sou eu que vou dizer que eleitor de fulano de tal não sabe votar e que eleitor de fulano de tal sabe", reiterou.
A entrevista do presidente Lula foi acompanhada de perto pelo vice-presidente José Alencar, pela primeira dama, Marisa Letícia, pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, pelo coordenador da campanha de Lula ao Planalto, Marco Aurélio Garcia, e pela assessora especial da Presidência, Clara Ant.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula diz que Collor poderá ter atuação "excepcional" no Senado
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o ex-presidente Fernando Collor de Mello "com a experiência que tem" poderá fazer um "trabalho excepcional" no Senado. Por outro lado, ao comentar a eleição de políticos envolvidos com escândalos durante sua gestão, o presidente afirmou que a decisão é do povo e que não cabe a ele avaliar se a votação foi certa ou errada.
"Não podemos questionar o eleitor de ninguém. As pessoas falam que o [Fernando] Collor [ex-presidente, que sofreu impeachment] voltou. Ele está há 14 anos de castigo, ou seja, se ele voltou é porque Alagoas resolveu mandá-lo para cá. Com a experiência que tem de presidente da República vai certamente, se quiser, fazer um trabalho no senado excepcional", disse Lula.
Embora tenha defendido Collor, o presidente se esquivou de analisar a eleição de petistas que privavam de sua intimidade como Antonio Palocci (SP), José Genoino (SP), João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP) e Paulo Rocha (PA) e que se envolveram em escândalos. Paulo Rocha --acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão --chegou a renunciar ao mandato para evitar a cassação.
"As pessoas não foram condenadas, ganharam o direito de concorrer as eleições. A legislação garantiu as pessoas concorreram e se elas se elegeram foi porque o povo resolveu votar. Nós não podemos questionar o eleitor de ninguém", esquivou-se. "Não sou eu que vou dizer que eleitor de fulano de tal não sabe votar e que eleitor de fulano de tal sabe", reiterou.
A entrevista do presidente Lula foi acompanhada de perto pelo vice-presidente José Alencar, pela primeira dama, Marisa Letícia, pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, pelo coordenador da campanha de Lula ao Planalto, Marco Aurélio Garcia, e pela assessora especial da Presidência, Clara Ant.
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