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02/10/2006
-
18h11
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já encaminhou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sua defesa na representação movida pela coligação PSDB-PFL que investiga suspeitos de envolvimento na compra do dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. Lula alega, na defesa, que não teria interesse em divulgar o dossiê uma vez que liderava as pesquisas de intenção de voto quando o documento antitucano foi divulgado.
"Contava o candidato representado, a duas semanas da realização do primeiro turno, com nada menos do que 50% das intenções de voto, possuindo reais condições de se ter por vitorioso já no primeiro turno. Não seria interessante e nem necessário ao candidato utilizar-se de qualquer expediente relativo a atingir a honra de alguém', diz a defesa.
Os advogados de Lula argumentam que a representação não deveria ser dirigida ao presidente, mas sim a candidatos de São Paulo, uma vez que o suposto dossiê prejudicaria o então candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra.
No documento, os advogados do presidente também alegam que a ação movida pela coligação de Geraldo Alckmin (PSDB) se baseou em notícias veiculadas pela mídia, sem provas concretas contra o presidente. "É da jurisprudência pacífica do TSE que a apresentação de meras notícias de jornal não são suficientes para a abertura de investigação judicial eleitoral", diz a defesa.
Documentos
Os advogados ainda criticam a falta de documentos disponíveis na representação para embasar o pedido de investigação, assim como negam que a campanha de Lula tenha utilizado recursos não contabilizados na campanha. "A campanha do representado não dependeu um centavo sequer que não esteja contabilizado e que não venha sendo objeto de prestação de contas à Justiça Eleitoral", afirmam.
A defesa do presidente sugere que Alckmin, e não Lula, seja investigado por abuso de poder econômico. Os advogados pedem um novo prazo de defesa para Lula, diante das falhas apontadas no início da representação.
A exemplo do presidente Lula, o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, também encaminharam as defesas ao TSE. Todos utilizam os mesmos argumentos na representação. Além de Lula, Berzoini e Thomaz Bastos, a representação investiga o envolvimento dos petistas Valdebran Padilha, Gedimar Passos e do ex-assessor da Presidência Freud Godoy na compra do dossiê.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Em defesa ao TSE, Lula diz que não precisava de dossiê antitucano
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já encaminhou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sua defesa na representação movida pela coligação PSDB-PFL que investiga suspeitos de envolvimento na compra do dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. Lula alega, na defesa, que não teria interesse em divulgar o dossiê uma vez que liderava as pesquisas de intenção de voto quando o documento antitucano foi divulgado.
"Contava o candidato representado, a duas semanas da realização do primeiro turno, com nada menos do que 50% das intenções de voto, possuindo reais condições de se ter por vitorioso já no primeiro turno. Não seria interessante e nem necessário ao candidato utilizar-se de qualquer expediente relativo a atingir a honra de alguém', diz a defesa.
Os advogados de Lula argumentam que a representação não deveria ser dirigida ao presidente, mas sim a candidatos de São Paulo, uma vez que o suposto dossiê prejudicaria o então candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra.
No documento, os advogados do presidente também alegam que a ação movida pela coligação de Geraldo Alckmin (PSDB) se baseou em notícias veiculadas pela mídia, sem provas concretas contra o presidente. "É da jurisprudência pacífica do TSE que a apresentação de meras notícias de jornal não são suficientes para a abertura de investigação judicial eleitoral", diz a defesa.
Documentos
Os advogados ainda criticam a falta de documentos disponíveis na representação para embasar o pedido de investigação, assim como negam que a campanha de Lula tenha utilizado recursos não contabilizados na campanha. "A campanha do representado não dependeu um centavo sequer que não esteja contabilizado e que não venha sendo objeto de prestação de contas à Justiça Eleitoral", afirmam.
A defesa do presidente sugere que Alckmin, e não Lula, seja investigado por abuso de poder econômico. Os advogados pedem um novo prazo de defesa para Lula, diante das falhas apontadas no início da representação.
A exemplo do presidente Lula, o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, também encaminharam as defesas ao TSE. Todos utilizam os mesmos argumentos na representação. Além de Lula, Berzoini e Thomaz Bastos, a representação investiga o envolvimento dos petistas Valdebran Padilha, Gedimar Passos e do ex-assessor da Presidência Freud Godoy na compra do dossiê.
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