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02/10/2006 - 21h31

Alcides Rodrigues e Maguito Vilela começam articulações por apoio em Goiás

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ADRIANA CHAVES
da Agência Folha

Pouco após o encerramento da apuração dos votos para o governo de Goiás --confirmando a disputa entre o governador Alcides Rodrigues (PP), 55, e o senador Maguito Vilela (PMDB), 57, no segundo turno-- os dois candidatos deram início a uma série de articulações políticas.

A votação no Estado contrariou as principais pesquisas e Vilela viu seu favoritismo ser superado por Rodrigues nas urnas. O peemedebista teve 41,17% dos votos válidos e o candidado do PP, 48,22%. Já na noite de ontem, Vilela se reuniu com o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, uma das principais lideranças do PMDB em Goiás.

O marketing da campanha peemedebista será reformulado e serão definidas novas estratégias nos próximos dias para reverter a desvantagem. Rezende participará mais ativamente da coordenação da campanha na área metropolitana. Pode ter apoio do PT e do PSB.

Entre as falhas apontadas para o desempenho de Vilela estão a demora do partido em declarar apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que ocorreu num momento de crise do governo federal, a falta de articulação com outros partidos no Estado e a falta de identidade, ao apoiar a continuidade de programas.

O crescimento do governador foi resultado da estratégia da coordenação da Coligação Tempo Novo, que reúne PP, PSDB e outros 11 partidos, de vincular cada vez mais sua imagem à do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), 43. Vice de Perillo por dois mandatos consecutivos, Rodrigues assumiu o governo no início do ano, quando o tucano se licenciou para disputar o Senado.

A alta aprovação do governo garantiu a Perillo ainda a maior votação proporcional ao Senado, com 75,82% dos votos válidos. A coordenação da chapa busca agora ampliar os apoios e garantir o palanque do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) no Estado, onde o tucano superou Lula em 11,33 pontos percentuais.

O PFL goiano declarou ontem que não apoiará nenhum candidato no segundo turno, mas liberou seus filiados para apoiar o PP ou o PMDB.

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