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03/10/2006 - 18h50

Ao lado de Michel Temer, casal Garotinho declara apoio formal a Alckmin

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CRISTINA CHARÃO
da Folha Online

O candidato à Presidência da Republica pelo PSDB, Geraldo Alckmin, recebeu nesta terça-feira o apoio formal da governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, e do ex-governador do mesmo Estado, Anthony Garotinho, ambos do PMDB.

O casal esteve nesta tarde no escritório político de Alckmin em São Paulo, junto com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Eles afirmaram que farão de tudo para melhorar o desempenho do candidato tucano no Rio.

A declaração de apoio foi feita a despeito da decisão do candidato do PMDB ao governo do Rio, Sérgio Cabral, de abrir seu voto em favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT.

"Vamos fazer campanha para Cabral e Alckmin. Palanque com o Lula eu não subo e não subo também com Denise Frossard [candidata do PPS ao governo do Rio]", disse Garotinho.

Por sua vez, Temer afirmou que é preciso se "trabalhar com a realidade". Para ele, este é apenas o lançamento de um trabalho para trazer "a parcela mais ampla do PMDB em apoio a Geraldo Alckmin."

O candidato do PSDB mostrou não estar preocupado com as polêmicas em torno do casal Garotinho. "Apoio se recebe e se agradece. Não nos foi solicitado nada que não fosse compromisso com o Brasil", disse Alckmin.

Questionado novamente, o tucano confirmou que continua valendo o ditado "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és", bordão que ele vem repetindo durante a campanha.

"Se denúncia atrapalhasse campanha, denúncias só por denúncias, o Lula não tinha 5% dos votos", afirmou o ex-governador do Rio, lembrando que todas as acusações contra ele não foram comprovadas.

Alckmin disse que ainda vai tentar conversar pessoalmente com outras lideranças do PMDB, como o senador Pedro Simon (RS) e o governador reeleito do Espírito Santo, Paulo Hartung.

Além disso, disse que não não vai abrir mão de conversar com Heloísa Helena. Nesta tarde, a senadora, que concorreu à Presidência pelo PSOL, reafirmou sua vontade de que não lhe procurem "oficialmente nem extra-oficialmente".

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