Publicidade
Publicidade
03/10/2006
-
23h25
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciará sua campanha no segundo turno na próxima sexta-feira, em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).
O anúncio foi feito hoje, em Recife, durante a solenidade de adesão do PT à candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao governo do Pernambuco.
Segundo o prefeito de Recife e coordenador da campanha de Lula no Estado, João Paulo (PT), Lula participará de carreatas nas duas cidades, que são vizinhas e divididas apenas pelo rio São Francisco. Há possibilidade de o presidente realizar uma caminhada nesses locais.
Campos participará do ato em Petrolina, ao lado de Lula e dos novos aliados. Será também o primeiro evento de campanha do socialista, que disputa o segundo turno com o governador José Mendonça Filho (PFL).
O candidato derrotado do PT ao governo de Pernambuco, ex-ministro Humberto Costa, também deverá acompanhar o presidente no Estado. Foi ele quem anunciou hoje o apoio do partido a Eduardo Campos.
Em discurso, ele creditou sua derrota ao seu indiciamento na máfia dos vampiros. "Não fossem os fatos ocorridos na campanha estaríamos no segundo turno", declarou.
Costa responsabilizou o governador pelos ataques que sofreu no primeiro turno e disse que não descansará enquanto não provar sua inocência. Eduardo Campos afirmou que o PT participará da coordenação da sua campanha e também do seu eventual governo.
No primeiro turno, o socialista obteve 33,81% dos votos válidos, contra 39,32% do pefelista. O petista obteve 25,14%. O governador disse ter pesquisas que indicam que ele herdará ao menos um terço dos votos recebidos por Costa --o equivalente ao apoio de 330 mil eleitores.
"Quem votou em Humberto quer um governo melhor", afirmou Mendonça Filho. "Se ele acha que é o dono do eleitorado, as urnas vão dizer", respondeu o ex-ministro da Saúde.
A aliança pefelista não acredita na transferência automática dos votos. "Se fosse assim, ele, que é do partido de Lula, estaria no segundo turno", declarou o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB), principal cabo eleitoral do governador.
Com propostas de governo parecidas com as da oposição, os governistas já definiram a estratégia para conquistar os votos que precisam: vão reforçar a comparação entre a atual administração estadual e a anterior, de Miguel Arraes, do qual Campos fez parte como secretário.
"Os eleitores devem avaliar as propostas e as experiências administrativas de cada um", disse Mendonça. "As minhas são exitosas", declarou. "Há oito anos, quando o candidato do PSB era o todo-poderoso no governo, o povo vivia se lamentando."
Mendonça avalia que seu desempenho eleitoral foi mais fraco no agreste e sertão. Por isso, planeja priorizar a campanha em cidades maiores do interior de Pernambuco, como Petrolina, Caruaru e Garanhuns.
Hoje, a oposição voltou a desafiar o governador a anunciar publicamente seu apoio ao tucano Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo foi derrotado por Lula em Pernambuco, por 70,93 % dos votos válidos a 22,86% no primeiro turno.
Mendonça Filho disse que sempre assumiu Alckmin e o elogiou: "Qual a dificuldade que se tem em estar ao lado de Alckmin? Para mim, nenhuma. Ele é um homem sério e de bem."
No primeiro turno, o tucano não apareceu nem foi mencionado na propaganda eleitoral dos seus principais aliados em Pernambuco, Jarbas e Mendonça. A imagem de Lula, ao contrário, foi usada pelos três principais candidatos.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula inicia campanha de segundo turno em PE
Publicidade
da Agência Folha, em Recife
O presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciará sua campanha no segundo turno na próxima sexta-feira, em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).
O anúncio foi feito hoje, em Recife, durante a solenidade de adesão do PT à candidatura de Eduardo Campos (PSB) ao governo do Pernambuco.
Segundo o prefeito de Recife e coordenador da campanha de Lula no Estado, João Paulo (PT), Lula participará de carreatas nas duas cidades, que são vizinhas e divididas apenas pelo rio São Francisco. Há possibilidade de o presidente realizar uma caminhada nesses locais.
Campos participará do ato em Petrolina, ao lado de Lula e dos novos aliados. Será também o primeiro evento de campanha do socialista, que disputa o segundo turno com o governador José Mendonça Filho (PFL).
O candidato derrotado do PT ao governo de Pernambuco, ex-ministro Humberto Costa, também deverá acompanhar o presidente no Estado. Foi ele quem anunciou hoje o apoio do partido a Eduardo Campos.
Em discurso, ele creditou sua derrota ao seu indiciamento na máfia dos vampiros. "Não fossem os fatos ocorridos na campanha estaríamos no segundo turno", declarou.
Costa responsabilizou o governador pelos ataques que sofreu no primeiro turno e disse que não descansará enquanto não provar sua inocência. Eduardo Campos afirmou que o PT participará da coordenação da sua campanha e também do seu eventual governo.
No primeiro turno, o socialista obteve 33,81% dos votos válidos, contra 39,32% do pefelista. O petista obteve 25,14%. O governador disse ter pesquisas que indicam que ele herdará ao menos um terço dos votos recebidos por Costa --o equivalente ao apoio de 330 mil eleitores.
"Quem votou em Humberto quer um governo melhor", afirmou Mendonça Filho. "Se ele acha que é o dono do eleitorado, as urnas vão dizer", respondeu o ex-ministro da Saúde.
A aliança pefelista não acredita na transferência automática dos votos. "Se fosse assim, ele, que é do partido de Lula, estaria no segundo turno", declarou o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB), principal cabo eleitoral do governador.
Com propostas de governo parecidas com as da oposição, os governistas já definiram a estratégia para conquistar os votos que precisam: vão reforçar a comparação entre a atual administração estadual e a anterior, de Miguel Arraes, do qual Campos fez parte como secretário.
"Os eleitores devem avaliar as propostas e as experiências administrativas de cada um", disse Mendonça. "As minhas são exitosas", declarou. "Há oito anos, quando o candidato do PSB era o todo-poderoso no governo, o povo vivia se lamentando."
Mendonça avalia que seu desempenho eleitoral foi mais fraco no agreste e sertão. Por isso, planeja priorizar a campanha em cidades maiores do interior de Pernambuco, como Petrolina, Caruaru e Garanhuns.
Hoje, a oposição voltou a desafiar o governador a anunciar publicamente seu apoio ao tucano Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo foi derrotado por Lula em Pernambuco, por 70,93 % dos votos válidos a 22,86% no primeiro turno.
Mendonça Filho disse que sempre assumiu Alckmin e o elogiou: "Qual a dificuldade que se tem em estar ao lado de Alckmin? Para mim, nenhuma. Ele é um homem sério e de bem."
No primeiro turno, o tucano não apareceu nem foi mencionado na propaganda eleitoral dos seus principais aliados em Pernambuco, Jarbas e Mendonça. A imagem de Lula, ao contrário, foi usada pelos três principais candidatos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice