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04/10/2006 - 21h16

Candidatos ao governo da Paraíba tentam tirar votos um do outro

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CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha

Diante do pequeno número de votos conquistados pelos candidatos derrotados ao governo da Paraíba, as campanhas de Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB) --que, juntos, tiveram 98,41% dos votos válidos-- vão precisar tirar votos um do outro para vencer o segundo turno.

A estreita margem de crescimento que Cunha Lima e Maranhão podem ter em alianças com os quatro candidatos que não foram ao segundo turno --que alcançaram 1,60% dos votos válidos-- levou as coordenadorias das campanhas a apostarem nos eleitores do adversário e nos indecisos.

"A quantidade de votos nulos e brancos que a Paraíba teve e a conquista do eleitor que votou no adversário podem decidir a eleição", disse Solon Benevides, coordenador de comunicação da campanha de Cunha Lima.

No Estado, votos brancos e nulos somaram 11,77%, e as abstenções, 16,30%.

O senador Ney Suassuna (PMDB), que perdeu a vaga para Cícero Lucena (PSDB) --e que hoje teve pedido de cassação de seu mandato apresentado na CPI dos Sanguessugas--, pode não apoiar Maranhão no segundo turno.

Segundo a assessoria de imprensa de Suassuna, o senador ficou chateado e se sentiu "abandonado" por Maranhão durante a campanha.

Suassuna disse que só tem certeza de seu apoio a Lula e que pode ficar neutro na disputa pelo governo da Paraíba.

Para o candidato Cunha Lima, o apoio do eleitor de Suassuna será bem-vindo.

As campanhas de Maranhão e Cunha Lima também tentarão conquistar apoio nos tradicionais redutos adversários.

"Vamos mostrar quem fez mais por Campina Grande [cidade que majoritariamente apóia Cunha Lima]", disse Charles Gaudêncio, coordenador da campanha de José Maranhão.

"Só conquistaremos o voto adversário apresentando propostas", afirmou Benevides.

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