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05/10/2006
-
17h36
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, deve contar com o apoio de 90% do PTB. O cálculo é do presidente nacional do partido, Roberto Jefferson (RJ), que se inclui entre os petebistas que irão votar no tucano.
O ex-deputado --que denunciou o esquema do mensalão e teve o mandato cassado e admitiu uso de caixa dois-- disse que o partido não vai fechar questão em torno de Alckmin em respeito a algumas lideranças que dão apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A maioria do partido é Alckmin, mas lideranças de alguns Estados como Pernambuco, Piauí, Sergipe e Amazonas estão com Lula. Como estamos num momento de unir o PTB preferimos não fechar questão para evitar fraturas", justificou Jefferson.
Segundo o ex-deputado, o PTB em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso, vai subir no palanque de Geraldo Alckmin.
Cláusula de barreira
A convenção do PTB realizada hoje, em Brasília, definiu ainda que o partido irá incorporar o PAN para tentar ultrapassar a cláusula de barreira. Conforme Jefferson, o PTB conquistou 4,8% dos votos nas eleições para a Câmara Federal que somados aos 0,25% do PAN somariam 5,05%, índice que atinge a meta da cláusula de barreira.
O ex-deputado explicou que não se trata de uma fusão com o PAN, mas da incorporação do partido, que elegeu um deputado nestas eleições. O PTB elegeu 22 deputados.
Sobre a declaração do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, de que a união dos partidos não tem validade para superar a cláusula, Roberto Jefferson --que é advogado-- disse que afirmações como essa causam insegurança jurídica no país. "Acho que ele está mudando a lei. O TSE tem três interpretações", criticou.
A assessoria jurídica da Câmara considera ser possível a fusão ou a união de partidos numa federação como alternativa para ultrapassar a regra. A hipótese está prevista na legislação.
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Alckmin ganha o apoio de Roberto Jefferson e de 90% do PTB
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, deve contar com o apoio de 90% do PTB. O cálculo é do presidente nacional do partido, Roberto Jefferson (RJ), que se inclui entre os petebistas que irão votar no tucano.
O ex-deputado --que denunciou o esquema do mensalão e teve o mandato cassado e admitiu uso de caixa dois-- disse que o partido não vai fechar questão em torno de Alckmin em respeito a algumas lideranças que dão apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A maioria do partido é Alckmin, mas lideranças de alguns Estados como Pernambuco, Piauí, Sergipe e Amazonas estão com Lula. Como estamos num momento de unir o PTB preferimos não fechar questão para evitar fraturas", justificou Jefferson.
Segundo o ex-deputado, o PTB em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso, vai subir no palanque de Geraldo Alckmin.
Cláusula de barreira
A convenção do PTB realizada hoje, em Brasília, definiu ainda que o partido irá incorporar o PAN para tentar ultrapassar a cláusula de barreira. Conforme Jefferson, o PTB conquistou 4,8% dos votos nas eleições para a Câmara Federal que somados aos 0,25% do PAN somariam 5,05%, índice que atinge a meta da cláusula de barreira.
O ex-deputado explicou que não se trata de uma fusão com o PAN, mas da incorporação do partido, que elegeu um deputado nestas eleições. O PTB elegeu 22 deputados.
Sobre a declaração do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, de que a união dos partidos não tem validade para superar a cláusula, Roberto Jefferson --que é advogado-- disse que afirmações como essa causam insegurança jurídica no país. "Acho que ele está mudando a lei. O TSE tem três interpretações", criticou.
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