Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/10/2006 - 16h05

Lula diz que Alckmin é especialista em destruir o que ele construiu

Publicidade

ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou hoje a insinuar que o seu adversário na disputa no segundo turno, o tucano Geraldo Alckmin, se eleito, vai "destruir" tudo o que foi feito na sua gestão. Em encontro com políticos mineiros que manifestaram apoio à sua candidatura, o presidente Lula se referiu a Alckmin como um "cidadão especializado em destruir o que a gente fez".

"Não estamos disputando esta eleição entre dois homens, entre dois partidos, são dois projetos que estão em jogo nestas eleições. Um é o projeto que vocês conhecem, do desmonte, ou seja, é aquele cidadão especializado em destruir em dois minutos o que a gente constrói em dois séculos", afirmou o presidente.

Depois prosseguiu: "Um projeto que, em oito anos, demoliu todo setor publico, não teve competência para dar reajuste para o servidor publico, que está habituado a fazer a estabilidade fiscal a custa do sacrifício do povo, que penalizou duramente os trabalhadores que ganham salário mínimo, se desfez de empresas estatais que levaram anos para serem construídas e que eram necessárias para o desenvolvimento e a segurança nacional".

Lula citou a Petrobras como exemplo do que pode ser destruído no governo Alckmin. Nos últimos dias, os petistas têm espalhado que Alckmin se eleito vai privatizar empresas como a Petrobras, além de instituições como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. "O nosso projeto acredita que o Brasil tem que ter empresas importantes sobre controle publico é só ver o crescimento da Petrobras."

Campanha

Numa tentativa de se aproximar dos mineiros, o presidente disse é um "jogador de truco" é que vai levar para a campanha os ensinamentos deste jogo, quando acabou admitindo que pode até blefar, desde que na medida certa. "Eu e Zé Alencar vamos trucar e trucar muito forte nesta campanha. Vamos ganhar sem blefar, falando com seriedade para o povo brasileiro. Se blefar muito o povo prefere desligar a TV do que continuar ouvindo as conversas", disse.

Ditadura

Ainda sobre a eleição, o presidente comentou uma conversa que teve com o ditador Muamar Gaddafi, da Líbia, sobre projetos sugeridos que levariam 20, 30 anos para se consolidar. "Ele disse: Lula você não pode ficar mais tempo no poder? Posso, mas no Brasil tem uma pequena diferença, a gente tem que consultar o povo", disse.

Especial
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página