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10/10/2006 - 16h04

Para vice de Serra, Lula usa tática nazista para atacar Alckmin

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ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O vice-governador eleito de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), acusou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de usar da tática nazista para tentar vencer Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto. Goldman disse que os aliados de Lula repetem o ministro de propaganda nazista Joseph Goebbels quando dizem inverdades sobre como seria um governo tucano.

Goldman prevê para Lula e o PT o mesmo destino de Goebbels e dos nazistas. "Eles perderam a guerra e acabaram sendo condenados, muitos foram presos, sentenciados com a pena de morte. Do ponto de vista político, o presidente Lula e seu grupo estão com a morte política decretada", afirmou.

A reação deve-se ao discurso do presidente Lula e de seus aliados, disseminado nos últimos dias, de que Alckmin, se eleito, iria privatizar empresas como a Petrobras e instituições como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Em reunião com políticos mineiros que deram apoio à sua candidatura hoje, Lula repetiu que caso seu adversário vença a disputa, "destruirá" tudo o que ele fez nos últimos quatro anos.

"O Alckmin não vai destruir nada porque ele [Lula] não fez nada. Desconheço o que possa ser destruído. Não há uma mudança no país, uma reforma. A Bolsa Família foi iniciada por nós [no governo FHC] e não tem razão para ser destruída. O dano maior para o país é a manutenção dessa gente no poder", continuou

Pinóquio

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), também reagiu as declarações de Lula. Segundo Virgílio, "quem privatizou o Banco do Brasil foi o presidente Lula com o escândalo da Visanet. Quem privatizou a Caixa foi o Lula quando permitiu a quebra do sigilo do caseiro Francenildo".

O senador alertou o presidente que se continuar com esse discurso vai acabar sendo chamado de "pinóquio, cujo nariz não para de crescer".

"O Alckmin não vai privatizar nada, já deixou isso claro. A história de vida do Alckmin mostra que ele não é um governante de privatizações. Com a velocidade das informações, não vamos deixar que essas mentiras se sustentem", avisou.

O senador tucano comentou ainda sobre a promessa de Alckmin de vender o avião presidencial se eleito, o que foi ironizado pelos petistas. "A compra do Aerolula foi um gesto de vaidade infeliz do Lula. O Alckmin foi correto ao assumir o compromisso de que iria vender. Daqui a dez anos o Aerolula será algo caduco, um investimento ruim", afirmou.

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