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10/10/2006
-
18h35
CRISTINA CHARÃO
da Folha Online
O PSOL vai ajuizar um representação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) solicitando que este advirta as campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que não façam referências ao nome do partido ou de sua candidata à Presidência, senadora Heloísa Helena, como forma de demonstrar o apoio da legenda ou de seus militantes a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa neste segundo turno.
A medida foi motivada pela divulgação no site da campanha de Alckmin de um adesivo em que se pode ler "Sou Heloísa e voto Geraldo - 45". O arquivo com a imagem do adesivo pode ser baixado no site para ser usado pelos eleitores e cabos eleitorais.
"Claro que os eleitores --que como eu disse, são homens e mulheres livres para votar em quem quiserem-- podem confeccionar os seus adesivos em apoio a qualquer candidato ou ao voto nulo, mas agora um site de campanha plantar a cizânia dentro do PSOL ou confeccionar um adesivo oficial, não pode", disse a senadora Heloísa Helena à Folha Online.
De acordo com a senadora, o site do PT também estaria fazendo referências em matérias à participação da militância do PSOL na campanha de Lula.
Mais cedo, o adesivo feito pelo PSDB foi motivo de troca de acusações no plenário da Câmara.
O deputado do PSOL, Chico Alencar (RJ), foi à tribuna reclamar da iniciativa dos tucanos, lembrando que a posição oficial do seu partido é a da neutralidade e que poderia entrar com uma representação junto ao TSE.
Em seguida, o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP) fez um discurso apaziguador, dizendo que a intenção não era agredir a decisão do PSOL.
As campanhas do PT e do PSDB foram procuradas para comentar a ação do PSOL, mas ainda não responderam.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
PSOL aciona TSE para que Alckmin e Lula não mencionem Heloísa
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da Folha Online
O PSOL vai ajuizar um representação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) solicitando que este advirta as campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que não façam referências ao nome do partido ou de sua candidata à Presidência, senadora Heloísa Helena, como forma de demonstrar o apoio da legenda ou de seus militantes a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa neste segundo turno.
A medida foi motivada pela divulgação no site da campanha de Alckmin de um adesivo em que se pode ler "Sou Heloísa e voto Geraldo - 45". O arquivo com a imagem do adesivo pode ser baixado no site para ser usado pelos eleitores e cabos eleitorais.
"Claro que os eleitores --que como eu disse, são homens e mulheres livres para votar em quem quiserem-- podem confeccionar os seus adesivos em apoio a qualquer candidato ou ao voto nulo, mas agora um site de campanha plantar a cizânia dentro do PSOL ou confeccionar um adesivo oficial, não pode", disse a senadora Heloísa Helena à Folha Online.
De acordo com a senadora, o site do PT também estaria fazendo referências em matérias à participação da militância do PSOL na campanha de Lula.
Mais cedo, o adesivo feito pelo PSDB foi motivo de troca de acusações no plenário da Câmara.
O deputado do PSOL, Chico Alencar (RJ), foi à tribuna reclamar da iniciativa dos tucanos, lembrando que a posição oficial do seu partido é a da neutralidade e que poderia entrar com uma representação junto ao TSE.
Em seguida, o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP) fez um discurso apaziguador, dizendo que a intenção não era agredir a decisão do PSOL.
As campanhas do PT e do PSDB foram procuradas para comentar a ação do PSOL, mas ainda não responderam.
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