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10/10/2006
-
20h18
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Um dos principais articuladores da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na região Norte, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), afirmou hoje que o tucano Geraldo Alckmin "abriu a caixinha de maldades" durante do debate realizado no domingo pela TV Bandeirantes e "revelou sua face oculta e uma dupla personalidade".
"Está valendo o que eu já ouvi de amigos do PSDB. Eles me diziam antes que a caixinha de maldades do Alckmin era bem maior do que a caixinha de maldades do Serra [governador eleito de São Paulo, José Serra], tanto é que ele [Alckmin] encontrou um jeito de derrotar o Serra na disputa da indicação para a Presidência", disse o governador do Acre.
"Acho que Alckmin abriu a caixinha de maldades dele e, de certa forma, se revelou, o que é bom para o Brasil. Porque, no fundo, ele estava passando como gato por lebre. Agora não, agora a gente viu a verdadeira face oculta dele, que é de dupla personalidade: tem uma carinha de anjo, mas no fundo expressou toda maldade, e, na minha opinião, o despreparo para, inclusive, debater com o presidente da República", completou o governador.
"Por que em São Paulo mais de 60 CPIs [contra o governo Alckmin] não foram abertas? Porque, com certeza, o Alckmin usou de muita maldade e de uma coisa dissimulada, sempre para evitar investigação com ele. Achei positivo [no debate] que Lula deixou passar para a opinião pública que Alckmin não é essa pureza que se apresenta. Ele [Alckmin] não tem nada a ver com o povo brasileiro", disse.
Desde o fim do primeiro turno, Jorge Viana não falava à imprensa nacional sobre o resultado da eleição no Acre --Estado governado por 12 anos pelo PT e no qual Alckmin obteve cerca de 51% dos votos, contra 42% de Lula. Na disputa pelo governo, Viana conseguiu eleger Binho Marques (PT) como seu sucessor.
Hoje, Viana negou que tenha sofrido cobranças da executiva nacional do PT pela votação de Lula ter sido abaixo do esperado no Acre. "Não me senti constrangido, o povo do Acre deu a maior vitória para o PT. É a primeira vez que o PT tem um terceiro mandato de governador", disse.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Governador do Acre diz que Alckmin revelou sua face oculta
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da Agência Folha, em Manaus
Um dos principais articuladores da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na região Norte, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), afirmou hoje que o tucano Geraldo Alckmin "abriu a caixinha de maldades" durante do debate realizado no domingo pela TV Bandeirantes e "revelou sua face oculta e uma dupla personalidade".
"Está valendo o que eu já ouvi de amigos do PSDB. Eles me diziam antes que a caixinha de maldades do Alckmin era bem maior do que a caixinha de maldades do Serra [governador eleito de São Paulo, José Serra], tanto é que ele [Alckmin] encontrou um jeito de derrotar o Serra na disputa da indicação para a Presidência", disse o governador do Acre.
"Acho que Alckmin abriu a caixinha de maldades dele e, de certa forma, se revelou, o que é bom para o Brasil. Porque, no fundo, ele estava passando como gato por lebre. Agora não, agora a gente viu a verdadeira face oculta dele, que é de dupla personalidade: tem uma carinha de anjo, mas no fundo expressou toda maldade, e, na minha opinião, o despreparo para, inclusive, debater com o presidente da República", completou o governador.
"Por que em São Paulo mais de 60 CPIs [contra o governo Alckmin] não foram abertas? Porque, com certeza, o Alckmin usou de muita maldade e de uma coisa dissimulada, sempre para evitar investigação com ele. Achei positivo [no debate] que Lula deixou passar para a opinião pública que Alckmin não é essa pureza que se apresenta. Ele [Alckmin] não tem nada a ver com o povo brasileiro", disse.
Desde o fim do primeiro turno, Jorge Viana não falava à imprensa nacional sobre o resultado da eleição no Acre --Estado governado por 12 anos pelo PT e no qual Alckmin obteve cerca de 51% dos votos, contra 42% de Lula. Na disputa pelo governo, Viana conseguiu eleger Binho Marques (PT) como seu sucessor.
Hoje, Viana negou que tenha sofrido cobranças da executiva nacional do PT pela votação de Lula ter sido abaixo do esperado no Acre. "Não me senti constrangido, o povo do Acre deu a maior vitória para o PT. É a primeira vez que o PT tem um terceiro mandato de governador", disse.
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