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10/10/2006
-
21h03
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Santa Bárbara d'Oeste
Em visita hoje ao interior do Estado, o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), pediu votos para o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu teve nome lançado a presidente da República por uma deputada tucana.
Durante discurso para um grupo de cerca de 300 pessoas em Santa Bárbara d'Oeste (SP), entre elas militantes, prefeitos, vereadores e deputados, Serra disse que a meta é de que Alckmin tenha, no mínimo, "mais 500 mil votos em São Paulo" e pediu maior atuação da militância tucana.
A escolha de Santa Bárbara foi estratégica, pois Lula obteve 51,74% dos votos na cidade contra 39,69% de Alckmin.
"A meta é que o Geraldo tenha na região, por baixo, aquilo que eu tive, sem falar dos votos dos adversários. Se nós avançarmos em São Paulo 500 mil votos, que é o piso mínimo, já teremos dado uma grande contribuição", disse Serra, em discurso. "Esta é a convocação que eu trago aqui."
Antes de discursar, Serra viu a deputada estadual reeleita Célia Leão (PSDB) lançá-lo a candidato a presidente. "Daqui a alguns anos, que eu não sei dimensionar quantos, mas serão menos de dez, o senhor [Serra] vai estar na Presidência da República. É questão de tempo."
Ainda em discurso, Serra destacou sua administração como prefeito de São Paulo e disse que fez "inovações" como ministro da Saúde. "Fui ministro da Saúde e saí do ministério com avaliação de ótimo e bom de 65% e até de 69%. Fizemos muitas inovações na saúde", disse.
Questionado pela imprensa sobre as acusações contra o seu ex-secretário-executivo e seu sucessor no ministério, o hoje prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB), Serra calou-se, ao mesmo tempo em que um de seus assessores interrompeu a entrevista coletiva.
Barjas teve seu nome envolvido na máfia das sanguessugas por Darci e Luiz Vedoin, apontados chefes da quadrilha. Ele nega a acusação.
Durante discurso, Serra disse que o PT "é mestre" em confundir "o governo com o partido" e que esta é a hora de Lula ser cobrado por aquilo que prometeu.
"O PSDB é um partido republicano, que não confunde o governo com partido e nem Estado com governo. O PT é o mestre nisso. Misturou tudo. Usaram o governo como se fosse propriedade deles e, mais ainda, usaram o governo como se fosse propriedade de alguns deles", disse.
"Agora é hora inclusive de cobrar aquilo que se prometeu em 2002, como os 10 milhões de empregos e o crescimento econômico. O Brasil cresceu atrás de toda a América Latina. Cadê o desenvolvimento prometido?"
Para Serra, "Alckmin foi para o segundo turno por causa de São Paulo" e precisa aumentar a vantagem no Estado para derrotar Lula. "Grande parte daquilo que vai acontecer depende de São Paulo. O Alckmin foi para o segundo turno por causa de São Paulo", disse ele.
"Foi a virada em São Paulo que permitiu dar a virada no Brasil. Vai ser o aumento desta virada agora que vai permitir que a gente ganhe no segundo turno."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Serra pede votos para Alckmin no interior do Estado
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da Agência Folha, em Santa Bárbara d'Oeste
Em visita hoje ao interior do Estado, o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), pediu votos para o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu teve nome lançado a presidente da República por uma deputada tucana.
Durante discurso para um grupo de cerca de 300 pessoas em Santa Bárbara d'Oeste (SP), entre elas militantes, prefeitos, vereadores e deputados, Serra disse que a meta é de que Alckmin tenha, no mínimo, "mais 500 mil votos em São Paulo" e pediu maior atuação da militância tucana.
A escolha de Santa Bárbara foi estratégica, pois Lula obteve 51,74% dos votos na cidade contra 39,69% de Alckmin.
"A meta é que o Geraldo tenha na região, por baixo, aquilo que eu tive, sem falar dos votos dos adversários. Se nós avançarmos em São Paulo 500 mil votos, que é o piso mínimo, já teremos dado uma grande contribuição", disse Serra, em discurso. "Esta é a convocação que eu trago aqui."
Antes de discursar, Serra viu a deputada estadual reeleita Célia Leão (PSDB) lançá-lo a candidato a presidente. "Daqui a alguns anos, que eu não sei dimensionar quantos, mas serão menos de dez, o senhor [Serra] vai estar na Presidência da República. É questão de tempo."
Ainda em discurso, Serra destacou sua administração como prefeito de São Paulo e disse que fez "inovações" como ministro da Saúde. "Fui ministro da Saúde e saí do ministério com avaliação de ótimo e bom de 65% e até de 69%. Fizemos muitas inovações na saúde", disse.
Questionado pela imprensa sobre as acusações contra o seu ex-secretário-executivo e seu sucessor no ministério, o hoje prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB), Serra calou-se, ao mesmo tempo em que um de seus assessores interrompeu a entrevista coletiva.
Barjas teve seu nome envolvido na máfia das sanguessugas por Darci e Luiz Vedoin, apontados chefes da quadrilha. Ele nega a acusação.
Durante discurso, Serra disse que o PT "é mestre" em confundir "o governo com o partido" e que esta é a hora de Lula ser cobrado por aquilo que prometeu.
"O PSDB é um partido republicano, que não confunde o governo com partido e nem Estado com governo. O PT é o mestre nisso. Misturou tudo. Usaram o governo como se fosse propriedade deles e, mais ainda, usaram o governo como se fosse propriedade de alguns deles", disse.
"Agora é hora inclusive de cobrar aquilo que se prometeu em 2002, como os 10 milhões de empregos e o crescimento econômico. O Brasil cresceu atrás de toda a América Latina. Cadê o desenvolvimento prometido?"
Para Serra, "Alckmin foi para o segundo turno por causa de São Paulo" e precisa aumentar a vantagem no Estado para derrotar Lula. "Grande parte daquilo que vai acontecer depende de São Paulo. O Alckmin foi para o segundo turno por causa de São Paulo", disse ele.
"Foi a virada em São Paulo que permitiu dar a virada no Brasil. Vai ser o aumento desta virada agora que vai permitir que a gente ganhe no segundo turno."
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