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10/10/2006
-
20h16
da Folha Online
Em uma campanha de segundo turno ainda sem eventos significativos --com a exceção do debate na TV-- aliados do tucano Geraldo Alckmin e o petista Luiz Inácio Lula da Silva continuaram o confronto de domingo à noite nesta terça-feira em uma acalorada troca de farpas.
Foi o presidente e candidato Lula quem deu a "faísca" para o bate-boca político de hoje. Pela manhã, o petista criticou a "pequenez" de seu adversário por causa de suas críticas ao "Aerolula" e disparou: "a única coisa que ele [Alckmin] sabe fazer é vender coisas. O PSDB não devia ter candidato a nada. Devia ser candidato a [dirigir] uma empresa de vender empresas estatais".
A resposta veio quase de bate-pronto por tucanos e pefelistas. "Manter a mentira repetida como é no caso das privatizações é a prova de que temos um presidente mentiroso. É uma estratégia errada do presidente", criticou o presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC).
"Ele [Lula] sabe que o Geraldo não vai fazer isso, mas a orientação que tem dado para o PT é para disseminar este discurso. Mentira não pega, o povo não vai acreditar nesse discurso", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Magalhães (BA).
O presidente voltou à carga à tarde e afirmou que seu adversário vai destruir o que ele construiu em sua gestão. "Não estamos disputando esta eleição entre dois homens, entre dois partidos, são dois projetos que estão em jogo nestas eleições. Um é o projeto que vocês conhecem, do desmonte, ou seja, é aquele cidadão especializado em destruir em dois minutos o que a gente constrói em dois séculos", afirmou Lula.
Poucas horas depois, O coordenador da campanha de Alckmin, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), acusou o presidente Lula de criar uma "central de boatos e mentiras" contra o tucano.
"Lula e sua campanha continuam com o jogo sujo de espalhar boatos e mentiras sobre a campanha de Geraldo Alckmin. Hoje, a tentativa é imputar a Geraldo Alckmin a intenção de promover cortes indiscriminados de gastos", disse Guerra.
Em Belo Horizonte, o próprio Alckmin falou em "desespero" do adversário.
"Isso é desespero, isto é mentira. Aliás, ele disse esta mentira no rádio, que nós vamos privatizar o Banco do Brasil, vamos privatizar a Petrobras, nós vamos privatizar a Caixa Econômica Federal. Infelizmente, a campanha do Lula é esta mentira sem parar. E é triste porque nós estamos chegando no vigésimo sétimo dia e até agora ninguém disse de onde veio o dinheiro", afirmou.
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Coordenador de Alckmin acusa Lula de espalhar boatos; Lula alerta para privatizações
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Após debate, Alckmin e Lula passam campanha com troca de farpas
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Em uma campanha de segundo turno ainda sem eventos significativos --com a exceção do debate na TV-- aliados do tucano Geraldo Alckmin e o petista Luiz Inácio Lula da Silva continuaram o confronto de domingo à noite nesta terça-feira em uma acalorada troca de farpas.
Foi o presidente e candidato Lula quem deu a "faísca" para o bate-boca político de hoje. Pela manhã, o petista criticou a "pequenez" de seu adversário por causa de suas críticas ao "Aerolula" e disparou: "a única coisa que ele [Alckmin] sabe fazer é vender coisas. O PSDB não devia ter candidato a nada. Devia ser candidato a [dirigir] uma empresa de vender empresas estatais".
A resposta veio quase de bate-pronto por tucanos e pefelistas. "Manter a mentira repetida como é no caso das privatizações é a prova de que temos um presidente mentiroso. É uma estratégia errada do presidente", criticou o presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC).
"Ele [Lula] sabe que o Geraldo não vai fazer isso, mas a orientação que tem dado para o PT é para disseminar este discurso. Mentira não pega, o povo não vai acreditar nesse discurso", disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Magalhães (BA).
O presidente voltou à carga à tarde e afirmou que seu adversário vai destruir o que ele construiu em sua gestão. "Não estamos disputando esta eleição entre dois homens, entre dois partidos, são dois projetos que estão em jogo nestas eleições. Um é o projeto que vocês conhecem, do desmonte, ou seja, é aquele cidadão especializado em destruir em dois minutos o que a gente constrói em dois séculos", afirmou Lula.
Poucas horas depois, O coordenador da campanha de Alckmin, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), acusou o presidente Lula de criar uma "central de boatos e mentiras" contra o tucano.
"Lula e sua campanha continuam com o jogo sujo de espalhar boatos e mentiras sobre a campanha de Geraldo Alckmin. Hoje, a tentativa é imputar a Geraldo Alckmin a intenção de promover cortes indiscriminados de gastos", disse Guerra.
Em Belo Horizonte, o próprio Alckmin falou em "desespero" do adversário.
"Isso é desespero, isto é mentira. Aliás, ele disse esta mentira no rádio, que nós vamos privatizar o Banco do Brasil, vamos privatizar a Petrobras, nós vamos privatizar a Caixa Econômica Federal. Infelizmente, a campanha do Lula é esta mentira sem parar. E é triste porque nós estamos chegando no vigésimo sétimo dia e até agora ninguém disse de onde veio o dinheiro", afirmou.
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