Publicidade
Publicidade
12/10/2006
-
08h15
THIAGO REIS
da Agência Folha
Sem o apoio formal do PP de Esperidião Amin e "traído" pelo PMDB de Luiz Henrique da Silveira --que neste ano apóia o tucano Geraldo Alckmin--, o presidente candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou sem palanque em Santa Catarina e pode não visitar o Estado neste segundo turno.
A falta de um palanque deve afastar o petista do Estado onde teve a maior variação negativa de votos em relação a 2002 (23,4%). Há quatro anos, Lula teve 56,6% dos votos válidos em Santa Catarina --a maior em termos proporcionais de todo o Brasil. Neste ano, só 33,2% dos votos foram dele --a terceira pior votação percentual do país.
A coordenação do fórum catarinense "Lula Presidente" não acredita que a falta de um apoio formal do PMDB e do PP --que formam a base aliada do governo federal-- seja a causa para o presidente não viajar ao Estado. Diz que ele terá de gravar o programa de TV todos os dias a partir do dia 14 e que, por isso, sua agenda terá de ser mais "compacta".
Apesar disso, o próprio fórum reconhece que, entre os Estados sulistas, o Paraná e o Rio Grande do Sul, onde Olívio Dutra luta para reconquistar o governo contra a tucana Yeda Crusius, são prioridade.
À Folha, um dos coordenadores disse que, quando Lula for para um dos dois outros Estados do Sul, "talvez passe em Santa Catarina para fazer uma caminhada em uma grande cidade, como Joinville".
A coordenação do fórum diz que trabalha para que Lula amplie a vantagem nas regiões de Santa Catarina onde já venceu Alckmin no primeiro turno, como no oeste e no sul. Além disso, crê que os votos dos eleitores de Heloísa Helena (PSOL), especialmente na Grande Florianópolis, migrem para o PT.
Apesar de Lula não ter o apoio dos candidatos ao governo, o fórum afirma ainda que muitos prefeitos, deputados e vereadores do PMDB e do PP catarinenses fazem uma campanha "discreta" pelo presidente em todo o Estado.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Sem palanque em SC, Lula pode não visitar o Estado no 2º turno
Publicidade
da Agência Folha
Sem o apoio formal do PP de Esperidião Amin e "traído" pelo PMDB de Luiz Henrique da Silveira --que neste ano apóia o tucano Geraldo Alckmin--, o presidente candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou sem palanque em Santa Catarina e pode não visitar o Estado neste segundo turno.
A falta de um palanque deve afastar o petista do Estado onde teve a maior variação negativa de votos em relação a 2002 (23,4%). Há quatro anos, Lula teve 56,6% dos votos válidos em Santa Catarina --a maior em termos proporcionais de todo o Brasil. Neste ano, só 33,2% dos votos foram dele --a terceira pior votação percentual do país.
A coordenação do fórum catarinense "Lula Presidente" não acredita que a falta de um apoio formal do PMDB e do PP --que formam a base aliada do governo federal-- seja a causa para o presidente não viajar ao Estado. Diz que ele terá de gravar o programa de TV todos os dias a partir do dia 14 e que, por isso, sua agenda terá de ser mais "compacta".
Apesar disso, o próprio fórum reconhece que, entre os Estados sulistas, o Paraná e o Rio Grande do Sul, onde Olívio Dutra luta para reconquistar o governo contra a tucana Yeda Crusius, são prioridade.
À Folha, um dos coordenadores disse que, quando Lula for para um dos dois outros Estados do Sul, "talvez passe em Santa Catarina para fazer uma caminhada em uma grande cidade, como Joinville".
A coordenação do fórum diz que trabalha para que Lula amplie a vantagem nas regiões de Santa Catarina onde já venceu Alckmin no primeiro turno, como no oeste e no sul. Além disso, crê que os votos dos eleitores de Heloísa Helena (PSOL), especialmente na Grande Florianópolis, migrem para o PT.
Apesar de Lula não ter o apoio dos candidatos ao governo, o fórum afirma ainda que muitos prefeitos, deputados e vereadores do PMDB e do PP catarinenses fazem uma campanha "discreta" pelo presidente em todo o Estado.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice