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12/10/2006 - 11h48

Sem-terra vão colocar 50 mil cabos eleitorais no RS por Olívio e Lula

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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Atrás da tucana Yeda Crusius nas pesquisas, o candidato petista ao governo gaúcho, Olívio Dutra, vai contar com a ajuda do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) em sua campanha no interior do Estado.

Ausentes da campanha no primeiro turno, agora os sem-terra e pequenos agricultores pretendem colocar em campo 50 mil cabos eleitorais. Os dois movimentos, ligados à Via Campesina, decidiram em reunião realizada anteontem assumir formalmente um lado na disputa.

"O primeiro turno foi tímido. Agora, é luta de classes", disse Áureo Scherer, que integra a coordenação do MPA.

Junto com a campanha a favor de Olívio, haverá também a busca de votos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A tática a ser adotada é o trabalho corpo-a-corpo, indo às casas das pessoas para conversar e dizer que a eleição têm dois lados: o de Yeda, que eles consideram conservador e comprometido com privatizações; e o de Olívio, na opinião dos sem-terra comprometido com mudanças e voltado para questões sociais.

No comitê de Yeda, ontem, o dia foi de trabalhos internos, com contatos e entrevistas. Seu candidato a vice, o empresário Paulo Afonso Feijó (PFL), alvo do PT por suas críticas a aliados e declarações polêmicas, foi mantido no cargo após uma crise na qual Yeda chegou a cobrar seu enquadramento.

Uma substituição na vaga, possível até 24 horas antes da votação, estava sendo avaliada como de alto custo político e dependeria de ele renunciar, possibilidade que, até ontem, era descartada pelo pefelista, apesar do mal-estar existente com aliados.

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