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12/10/2006 - 14h02

Em Aparecida, Suplicy cobra debate ético de Alckmin

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu críticas nesta quinta-feira do senador reeleito Eduardo Suplicy (PT-SP) por seu comportamento no debate do último domingo, na TV Bandeirantes.

Ambos conversaram com a imprensa após a missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (167 km a nordeste de São Paulo).

Durante a conversa, Suplicy fez críticas diretas e indiretas ao tucano. "Espero que ambos [Lula e Alckmin] possam estar no próximo debate como dois irmãos diante de sua mãe", afirmou.

Questionado sobre seu pedido durante a missa, o senador respondeu: "Meu pedido é que ambos os candidatos venham a ter um debate esclarecedor, onde cada um possa trazer para o povo brasileiro a melhor luz".

Suplicy também "corrigiu" uma crítica de Alckmin ao programa Bolsa Família e que supostamente não exigiria contrapartida. "Eu só pediria para ele ler com atenção a Lei 10.836, que, diferentemente do que ele disse no debate, exige contrapartida."

O senador ainda afirmou que foi testemunha que Lula e Alckmin já tiveram "conversas mais construtivas e do interesse público". "Eu torço muito para que isso aconteça no próximo debate."

Resposta

O tucano não respondeu às críticas do senador e nem se referiu ao debate do último domingo, mas não poupou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Questionado sobre o teor de uma entrevista do presidente Lula sobre a questão fiscal, Alckmin respondeu: "Eu penso diferente do presidente Lula. Nós temos diferenças, diferenças éticas. Eu não sou tolerante com a corrupção".

E acrescentou: "Eu ouvi no rádio o candidato Lula dizer que houve uma grosseria com o caseiro Francenildo. Que grosseria? Foi crime. O crime agora virou grosseria?", questionou.

O caseiro Francenildo Costa teve seu sigilo bancário quebrado após ter afirmado à CPI dos Bingos ter visto o então ministro da Fazenda Antonio Palocci na mansão usada em Brasília por lobistas para fechar negócios suspeitos e promover festas com prostitutas.

Sobre a questão fiscal, o candidato disse que o problema está no centro da questão do crescimento e que, com a política fiscal melhor, é possível ter uma taxa de juros menor. "Acho que o governo gasta muito, acho que o governo gasta mal."

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