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13/10/2006
-
10h02
da Folha de S.Paulo
Ex-petista agora no PSOL, o sociólogo Francisco de Oliveira critica o "autoritarismo" da senadora Heloísa Helena ao defender a decisão do partido de não apoiar nenhum candidato no segundo turno e proibir que lideranças do partido o façam.
Ele afirmou que cogita votar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 para ajudar a esquerda do país e do PT a "forçar a barra" por um segundo mandato "menos retrógrado".
O sociólogo faz parte de uma corrente do PSOL, que inclui o candidato derrotado ao governo de SP Plínio de Arruda Sampaio, o deputado carioca Chico Alencar e outras estrelas do partido, que pressiona para que a legenda discuta e faça uma lista pública de exigência para apoiar a candidatura Lula.
"Esperarei a posição do PSOL, mas devo dizer que não estou de acordo com a senadora e não temo punições. Isso não é coisa de uma liderança como ela que se projetou exatamente devido ao tratamento autoritário que o PT deu", disse.
As condições de Oliveira para votar no petista são: Lula deve barrar a independência do Banco Central; deve propor emenda constitucional para transformar o Bolsa Família num direito, distribuído pela Previdência; e fazer uma reforma da Previdência que inclua o mercado informal de trabalho.
Ferrenho crítico do governo Lula, o ex-petista diz não esperar medidas imediatas nem compromisso formal em resposta às condições: "Se houver declarações taxativamente contra, desqualificando esse tipo de proposta, minha tendência será votar nulo".
Segundo Oliveira, agora "o jogo recomeçou" e o movimento dele e das lideranças do PSOL é ajudar a esquerda a pressionar por mudanças num eventual segundo mandato, principalmente na área social, "que interessa à política".
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Chico Oliveira critica Heloísa e diz que pode votar em Lula
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Ex-petista agora no PSOL, o sociólogo Francisco de Oliveira critica o "autoritarismo" da senadora Heloísa Helena ao defender a decisão do partido de não apoiar nenhum candidato no segundo turno e proibir que lideranças do partido o façam.
Ele afirmou que cogita votar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 para ajudar a esquerda do país e do PT a "forçar a barra" por um segundo mandato "menos retrógrado".
O sociólogo faz parte de uma corrente do PSOL, que inclui o candidato derrotado ao governo de SP Plínio de Arruda Sampaio, o deputado carioca Chico Alencar e outras estrelas do partido, que pressiona para que a legenda discuta e faça uma lista pública de exigência para apoiar a candidatura Lula.
"Esperarei a posição do PSOL, mas devo dizer que não estou de acordo com a senadora e não temo punições. Isso não é coisa de uma liderança como ela que se projetou exatamente devido ao tratamento autoritário que o PT deu", disse.
As condições de Oliveira para votar no petista são: Lula deve barrar a independência do Banco Central; deve propor emenda constitucional para transformar o Bolsa Família num direito, distribuído pela Previdência; e fazer uma reforma da Previdência que inclua o mercado informal de trabalho.
Ferrenho crítico do governo Lula, o ex-petista diz não esperar medidas imediatas nem compromisso formal em resposta às condições: "Se houver declarações taxativamente contra, desqualificando esse tipo de proposta, minha tendência será votar nulo".
Segundo Oliveira, agora "o jogo recomeçou" e o movimento dele e das lideranças do PSOL é ajudar a esquerda a pressionar por mudanças num eventual segundo mandato, principalmente na área social, "que interessa à política".
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