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13/10/2006 - 13h51

Lula se defende; tucano apresenta propostas para a saúde

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ANDREA CATÃO
da Folha Online

Na TV, os papéis entre o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta a reeleição, se inverteram em relação ao que foi apresentado no primeiro turno durante a propaganda eleitoral. Desta vez, Lula ataca enquanto Alckmin apresenta propostas.

No horário eleitoral gratuito exibido na tarde desta sexta-feira, Lula abriu o programa falando que os escândalos de corrupção atribuídos ao seu governo têm sido utilizados à exaustão pelo seu adversário e que "não vai entrar no jogo" ou fazer com que o assunto "domine a campanha do segundo turno".

Ao citar a crise do dossiê, o presidente disse que o governo todo não pode ser "julgado" por conta de "alguns petistas" terem resolvido comprar documentos preparados pelos Vedoin, proprietários da Planam, empresa acusada de chefiar a máfia sanguessuga.

Lula tentou ainda apontar diferenças entre ele e o candidato do PSDB dizendo que os tucanos "trabalharam para uma pequena elite", enquanto ele "para todos os brasileiros". Também afirmou que "enquanto eles [tucanos] acobertaram escândalos, nós [petistas] combatemos a corrupção".

A maior parte das comparações feitas por Lula, no entanto, tratou-se das diferenças entre ele e o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Já o candidato Alckmin passou o programa inteiro falando de suas propostas para a saúde e apresentando o que o PSDB já fez, tanto no governo federal como no Estado de São Paulo.

Disse que por ser médico "sabe cuidar de gente" e que saúde "não é discurso, é trabalho". Em algumas ocasiões criticou o presidente Lula, ao dizer que vai voltar a fortalecer o programa de medicamentos genéricos que, segundo ele, foi "abandonado" pelo governo Lula.

Também disse que vai "distribuir remédio de graça" porque "Lula está cobrando remédio de quem não pode pagar". Ao final do programa de Alckmin, o tema dossiê foi abordado rapidamente.

Foi exibida imagem do dinheiro apreendido e o locutor afirmando que "faz 28 dias" que a Polícia Federal está investigando o caso e, até agora, não conseguiu explicar "de onde veio o dinheiro".

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