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14/10/2006
-
16h15
da Folha Online
Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentou explicar pela segunda vez as declarações que fez ontem sobre a concessão de aumentos para o funcionalismo público num eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota, ele afirmou que é falsa a afirmação que "procuraram atribuir a ele em defesa de uma política de contenção de reajustes salariais".
Ontem, ele já havia tentado se explicar, também em nota, a respeito das declarações que fez em Brasília, dizendo que "alguns jornalistas" tentaram estabelecer "contraste" entre o que declarou e o que consta no plano de governo de Lula.
Durante a entrevista de ontem, Garcia afirmou que "é evidente que vai ter cortes de gastos" no governo e que os salários estão entre as propostas para diminuir as despesas, bem diferente do que tem pregado o presidente Lula em seus discursos e em seu plano de governo.
Ele declarou que o governo fez "reajustes importantes aos salários, que vão dar hoje uma situação mais equilibrada no que diz respeito aos reajustes futuros". Disse ainda que o governo não vai precisar "dar os pinotes que foram necessários para atender à necessidade do funcionalismo público".
Hoje, diante da repercussão negativa de suas declarações, afirmou que "foi o atual governo [de Lula] que rompeu com o arrocho dos oito anos da era FHC e concedeu aumentos salariais expressivos que permitiram recompor as perdas passadas".
Garcia disse ainda que "os aumentos salariais prosseguirão e, para isso, o governo contará com recursos e com mecanismos de negociação que foram construídos no primeiro mandato de Lula".
Leia a íntegra da nota:
"A edição e as manchetes da entrevista coletiva que ofereci à imprensa na última sexta-feira procuram atribuir-me a defesa de uma política de contenção dos reajustes salariais dos servidores públicos nos próximos anos.
Falso. Foi o atual governo que rompeu com o arrocho dos oito anos da era FHC e concedeu aumentos salariais expressivos que permitiram recompor as perdas passadas. Ao mesmo tempo reestruturou carreiras, como parte de um programa mais amplo de reforma do Estado e dignificação da função pública. Os aumentos salariais prosseguirão e, para isso, o governo contará com recursos e com mecanismos de negociação que foram construídos no primeiro mandato do Presidente Lula.
Diferentemente do que pensaram outros governantes, os funcionários públicos para nós não são problema, mas solução. Eles são essenciais para conduzir o processo de mudança social com o qual estamos comprometidos e que estamos realizando.
O equilíbrio fiscal que o atual governo logrou com muito sacrifício e seriedade será mantido, posto que a economia crescerá em ritmo mais acelerado, os juros cairão e continuará a melhoraria da qualidade do gasto público."
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Coordenador de Lula solta nota sobre reajuste para funcionalismo
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Marco Aurélio Garcia, coordenador da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentou explicar pela segunda vez as declarações que fez ontem sobre a concessão de aumentos para o funcionalismo público num eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota, ele afirmou que é falsa a afirmação que "procuraram atribuir a ele em defesa de uma política de contenção de reajustes salariais".
Ontem, ele já havia tentado se explicar, também em nota, a respeito das declarações que fez em Brasília, dizendo que "alguns jornalistas" tentaram estabelecer "contraste" entre o que declarou e o que consta no plano de governo de Lula.
Durante a entrevista de ontem, Garcia afirmou que "é evidente que vai ter cortes de gastos" no governo e que os salários estão entre as propostas para diminuir as despesas, bem diferente do que tem pregado o presidente Lula em seus discursos e em seu plano de governo.
Ele declarou que o governo fez "reajustes importantes aos salários, que vão dar hoje uma situação mais equilibrada no que diz respeito aos reajustes futuros". Disse ainda que o governo não vai precisar "dar os pinotes que foram necessários para atender à necessidade do funcionalismo público".
Hoje, diante da repercussão negativa de suas declarações, afirmou que "foi o atual governo [de Lula] que rompeu com o arrocho dos oito anos da era FHC e concedeu aumentos salariais expressivos que permitiram recompor as perdas passadas".
Garcia disse ainda que "os aumentos salariais prosseguirão e, para isso, o governo contará com recursos e com mecanismos de negociação que foram construídos no primeiro mandato de Lula".
Leia a íntegra da nota:
"A edição e as manchetes da entrevista coletiva que ofereci à imprensa na última sexta-feira procuram atribuir-me a defesa de uma política de contenção dos reajustes salariais dos servidores públicos nos próximos anos.
Falso. Foi o atual governo que rompeu com o arrocho dos oito anos da era FHC e concedeu aumentos salariais expressivos que permitiram recompor as perdas passadas. Ao mesmo tempo reestruturou carreiras, como parte de um programa mais amplo de reforma do Estado e dignificação da função pública. Os aumentos salariais prosseguirão e, para isso, o governo contará com recursos e com mecanismos de negociação que foram construídos no primeiro mandato do Presidente Lula.
Diferentemente do que pensaram outros governantes, os funcionários públicos para nós não são problema, mas solução. Eles são essenciais para conduzir o processo de mudança social com o qual estamos comprometidos e que estamos realizando.
O equilíbrio fiscal que o atual governo logrou com muito sacrifício e seriedade será mantido, posto que a economia crescerá em ritmo mais acelerado, os juros cairão e continuará a melhoraria da qualidade do gasto público."
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