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16/10/2006
-
15h38
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
A Polícia Federal deve ouvir na quinta-feira, em Cuiabá, o empresário Abel Pereira no inquérito que apura a compra superfaturada de ambulâncias. Em entrevista à revista "IstoÉ", os empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin --sócios da Planam e acusados de liderar a máfia sanguessuga-- disseram que Abel intermediava em 2002 a liberação de emendas no Ministério da Saúde, apesar de não ter cargo no órgão.
Na época, o Ministério da Saúde era chefiado por Barjas Negri, hoje prefeito de Piracicaba. Barjas Negri ocupou o lugar de José Serra, que deixou o posto para disputar a Presidência.
Segundo depoimentos do inquérito no qual a PF apura o caso do dossiê, Abel também teria tentado comprar os papéis, para evitar eventuais prejuízos à candidatura de Serra.
Outro lado
O empresário Abel Pereira disse na semana passada, por meio de sua assessoria jurídica, que "não procede" a afirmação de Luiz Antonio Vedoin à Justiça Federal em Cuiabá de que teria liberado R$ 3 milhões em 2002 em verbas do Ministério da Saúde após receber propina, na gestão de Barjas Negri (PSDB).
De acordo com o advogado Sérgio Pannunzio, Abel esteve apenas uma vez no Ministério da Saúde, em 2002, para intermediar a liberação de verbas para a construção de um hospital em Jaciara (MT).
O empresário disse que esteve no gabinete acompanhado pelo ex-prefeito da cidade, Valdizete Nogueira (PPS).
Abel já havia dito, anteriormente, conhecer a família Vedoin e que já teve uma sociedade com Darci Vedoin em uma empresa de Jaciara.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
PF vai ouvir Abel Pereira na quinta sobre sanguessugas e dossiê
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da Folha de S.Paulo
A Polícia Federal deve ouvir na quinta-feira, em Cuiabá, o empresário Abel Pereira no inquérito que apura a compra superfaturada de ambulâncias. Em entrevista à revista "IstoÉ", os empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin --sócios da Planam e acusados de liderar a máfia sanguessuga-- disseram que Abel intermediava em 2002 a liberação de emendas no Ministério da Saúde, apesar de não ter cargo no órgão.
Na época, o Ministério da Saúde era chefiado por Barjas Negri, hoje prefeito de Piracicaba. Barjas Negri ocupou o lugar de José Serra, que deixou o posto para disputar a Presidência.
Segundo depoimentos do inquérito no qual a PF apura o caso do dossiê, Abel também teria tentado comprar os papéis, para evitar eventuais prejuízos à candidatura de Serra.
Outro lado
O empresário Abel Pereira disse na semana passada, por meio de sua assessoria jurídica, que "não procede" a afirmação de Luiz Antonio Vedoin à Justiça Federal em Cuiabá de que teria liberado R$ 3 milhões em 2002 em verbas do Ministério da Saúde após receber propina, na gestão de Barjas Negri (PSDB).
De acordo com o advogado Sérgio Pannunzio, Abel esteve apenas uma vez no Ministério da Saúde, em 2002, para intermediar a liberação de verbas para a construção de um hospital em Jaciara (MT).
O empresário disse que esteve no gabinete acompanhado pelo ex-prefeito da cidade, Valdizete Nogueira (PPS).
Abel já havia dito, anteriormente, conhecer a família Vedoin e que já teve uma sociedade com Darci Vedoin em uma empresa de Jaciara.
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