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16/10/2006
-
18h18
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição reagiu nesta segunda-feira à tentativa da oposição de mobilizar o Congresso, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Justiça contra o que chamam de uso eleitoral da Polícia Federal nas investigações sobre a compra do dossiê antitucano.
O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, ao lado dos governadores eleitos da Bahia e de Sergipe, Jaques Wagner (PT) e Marcelo Déda (PT), acusaram o PSDB e o PFL de tentarem desestabilizar a PF como estratégia para reverter a vantagem de Lula nas pesquisas de intenção de voto.
"É leviandade, oportunismo, desespero eleitoreiro do PSDB e do PFL quererem levantar lebre sobre essa instituição para virar o jogo e ganhar na mão grande. Na mão grande, não vão ganhar", enfatizou Wagner.
Os petistas acusam a oposição de estar usando a revista "Veja" --que publicou novas denúncias sobre o dossiê-- em prol da candidatura do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não vamos aceitar esse tipo de ofensiva passivamente. Queremos que a vontade popular seja preservada. Não será com factóides, subterfúgios ou leguleios", disse Garcia.
Como estratégia de reação, a campanha de Lula vai reunir amanhã os presidentes de partidos aliados para discutir medidas contra a ação do PSDB e do PFL. Os governadores aliados de Lula também vão se reunir para mobilizar os aliados de Lula com medidas que neutralizem os ataques da campanha de Alckmin.
Segundo Déda, o PSDB e o PFL estão "desesperados" por terem percebido a larga vantagem de Lula nas pesquisas, mesmo depois da mudança de postura de Alckmin, que partiu para o ataque contra o petista.
"A oposição sofre de pesquisite aguda, uma doença com a qual se deparam quando estão com o cenário desfavorável nas pesquisas. A febre e o delírio provocam horizonte longe do mínimo de normalidade", ironizou Déda.
Na opinião dos governadores petistas, a oposição tenta a qualquer custo ganhar a eleição no chamado "tapetão". "Alguns partidos de oposição, no desespero de mudar o cenário eleitoral, querem desrespeitar as instituições brasileiras", criticou Wagner.
Garcia disse que a coordenação da campanha de Lula vai ingressar na Justiça com pedido de direito de resposta e ação cível de reparação de danos morais contra a revista "Veja". Segundo o coordenador da campanha petista, os responsáveis pela matéria da "Veja" sobre o dossiê cometeram os crimes de calúnia, injúria e difamação.
"Vamos tomar as medidas cabíveis, como o ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] também vai tomar as suas", disse Garcia.
Segundo a reportagem publicada pela revista "Veja", Thomaz Bastos teria atuado para retardar o ritmo das investigações e blindar o presidente Lula no episódio.
A reportagem denuncia uma "operação abafa" em torno do ex-assessor do presidente Freud Godoy, que seria a ligação entre Lula e o dossiê. Freud foi acusado inicialmente por Gedimar Passos, preso com os recursos que seriam usados para a compra do dossiê, de ser o mandante da operação. Depois de uma suposta orientação do ministro, segundo a revista, Gedimar voltou atrás na acusação.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Campanha de Lula prepara reação aos ataques da oposição sobre dossiê
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da Folha Online, em Brasília
O comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição reagiu nesta segunda-feira à tentativa da oposição de mobilizar o Congresso, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Justiça contra o que chamam de uso eleitoral da Polícia Federal nas investigações sobre a compra do dossiê antitucano.
O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, ao lado dos governadores eleitos da Bahia e de Sergipe, Jaques Wagner (PT) e Marcelo Déda (PT), acusaram o PSDB e o PFL de tentarem desestabilizar a PF como estratégia para reverter a vantagem de Lula nas pesquisas de intenção de voto.
"É leviandade, oportunismo, desespero eleitoreiro do PSDB e do PFL quererem levantar lebre sobre essa instituição para virar o jogo e ganhar na mão grande. Na mão grande, não vão ganhar", enfatizou Wagner.
Os petistas acusam a oposição de estar usando a revista "Veja" --que publicou novas denúncias sobre o dossiê-- em prol da candidatura do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não vamos aceitar esse tipo de ofensiva passivamente. Queremos que a vontade popular seja preservada. Não será com factóides, subterfúgios ou leguleios", disse Garcia.
Como estratégia de reação, a campanha de Lula vai reunir amanhã os presidentes de partidos aliados para discutir medidas contra a ação do PSDB e do PFL. Os governadores aliados de Lula também vão se reunir para mobilizar os aliados de Lula com medidas que neutralizem os ataques da campanha de Alckmin.
Segundo Déda, o PSDB e o PFL estão "desesperados" por terem percebido a larga vantagem de Lula nas pesquisas, mesmo depois da mudança de postura de Alckmin, que partiu para o ataque contra o petista.
"A oposição sofre de pesquisite aguda, uma doença com a qual se deparam quando estão com o cenário desfavorável nas pesquisas. A febre e o delírio provocam horizonte longe do mínimo de normalidade", ironizou Déda.
Na opinião dos governadores petistas, a oposição tenta a qualquer custo ganhar a eleição no chamado "tapetão". "Alguns partidos de oposição, no desespero de mudar o cenário eleitoral, querem desrespeitar as instituições brasileiras", criticou Wagner.
Garcia disse que a coordenação da campanha de Lula vai ingressar na Justiça com pedido de direito de resposta e ação cível de reparação de danos morais contra a revista "Veja". Segundo o coordenador da campanha petista, os responsáveis pela matéria da "Veja" sobre o dossiê cometeram os crimes de calúnia, injúria e difamação.
"Vamos tomar as medidas cabíveis, como o ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] também vai tomar as suas", disse Garcia.
Segundo a reportagem publicada pela revista "Veja", Thomaz Bastos teria atuado para retardar o ritmo das investigações e blindar o presidente Lula no episódio.
A reportagem denuncia uma "operação abafa" em torno do ex-assessor do presidente Freud Godoy, que seria a ligação entre Lula e o dossiê. Freud foi acusado inicialmente por Gedimar Passos, preso com os recursos que seriam usados para a compra do dossiê, de ser o mandante da operação. Depois de uma suposta orientação do ministro, segundo a revista, Gedimar voltou atrás na acusação.
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