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17/10/2006
-
13h25
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal considerou pouco esclarecedor o depoimento do presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, nesta terça-feira, sobre o escândalo do dossiê.
Berzoini foi ouvido por cerca de 1h40 pelo delegado Diógenes Curado, responsável pela investigação do dossiegate. Ele negou participação no episódio e voltou a afirmar que só tomou conhecimento do fato quando ele se tornou público.
Segundo fontes da PF, o depoimento levantou apenas uma única contradição com relação à versão de Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Alozio Mercadante.
Ele havia dito à PF que foi ao hotel Ibis, em São Paulo, para levar boletos de campanha para Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Berzoini considerou estranha essa informação porque esse trabalho não era atribuição de Lacerda.
Valdebran e Gedimar foram presos na madrugada do dia 15 de setembro com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil no Ibis. A PF não tem dúvidas de que foi Hamilton quem levou o dinheiro para Gedimar, que representava o PT na transação. Valdebran estava como emissário de Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas e autor do dossiê.
Hamilton nega que tenha repassado os recursos a Gedimar, apesar de ter sido filmado pelo sistema interno de TV do hotel com a mesma mala que Valdebran agora afirma ter sido mostrada a ele, repleta de dinheiro, por Gedimar.
Investigação
A PF confirmou que 30 corretores estão sendo investigados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Eles seriam possíveis receptores de US$ 248 mil, parte do valor que seria usado para a compra do dossiê.
A avaliação do delegado, segundo apurou a Folha Online, é que nas próximas semanas deve ser possível concluir a investigação sobre parte da origem do dinheiro.
Com relação ao valor total --R$ 1,7 milhão--, a análise é que a finalização do inquérito deve demorar porque são muitas as movimentações financeiras e todas utilizavam pessoas físicas "laranjas" ou "fantasmas".
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Berzoini nega à PF envolvimento com a compra de dossiê antitucano
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal considerou pouco esclarecedor o depoimento do presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, nesta terça-feira, sobre o escândalo do dossiê.
Berzoini foi ouvido por cerca de 1h40 pelo delegado Diógenes Curado, responsável pela investigação do dossiegate. Ele negou participação no episódio e voltou a afirmar que só tomou conhecimento do fato quando ele se tornou público.
Segundo fontes da PF, o depoimento levantou apenas uma única contradição com relação à versão de Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Alozio Mercadante.
Ele havia dito à PF que foi ao hotel Ibis, em São Paulo, para levar boletos de campanha para Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Berzoini considerou estranha essa informação porque esse trabalho não era atribuição de Lacerda.
Valdebran e Gedimar foram presos na madrugada do dia 15 de setembro com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil no Ibis. A PF não tem dúvidas de que foi Hamilton quem levou o dinheiro para Gedimar, que representava o PT na transação. Valdebran estava como emissário de Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas e autor do dossiê.
Hamilton nega que tenha repassado os recursos a Gedimar, apesar de ter sido filmado pelo sistema interno de TV do hotel com a mesma mala que Valdebran agora afirma ter sido mostrada a ele, repleta de dinheiro, por Gedimar.
Investigação
A PF confirmou que 30 corretores estão sendo investigados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Eles seriam possíveis receptores de US$ 248 mil, parte do valor que seria usado para a compra do dossiê.
A avaliação do delegado, segundo apurou a Folha Online, é que nas próximas semanas deve ser possível concluir a investigação sobre parte da origem do dinheiro.
Com relação ao valor total --R$ 1,7 milhão--, a análise é que a finalização do inquérito deve demorar porque são muitas as movimentações financeiras e todas utilizavam pessoas físicas "laranjas" ou "fantasmas".
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