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17/10/2006
-
14h40
da Folha Online
O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou a 23 órgãos federais que verifiquem a regularidade da aplicação de recursos federais repassados ao governo do Estado de Roraima por meio de convênios.
A decisão do tribunal decorreu de constatações de que houve transferências indevidas e pagamento de servidores "fantasmas" com estes recursos --conhecido como "esquema dos gafanhotos".
Os órgãos têm prazo de 120 dias para promover medidas de reexame das prestações de contas e, se necessário, instaurar tomada de contas especial.
O escândalo dos gafanhotos ocorreu em Roraima, entre 1998 e 2002. Pelo esquema, centenas de funcionários "fantasmas" estavam cadastrados na folha de pagamento da Sead (Secretaria de Administração) e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Estado.
Por meio de procuração, tanto o governador de Roraima na época, quanto deputados estaduais, conselheiros do Tribunal do Contas do Estado e servidores públicos recebiam os salários dos gafanhotos e dividiam o dinheiro entre a quadrilha.
O esquema teria consumido R$ 230 milhões do Tesouro de Roraima em quatro anos, segundo investigações. Ao todo, 30 autoridades do Estado teriam se beneficiado da fraude, que envolvia o uso de cerca de 5.000 "laranjas".
Entre os suspeitos de envio ilegal de verbas públicas está o governador cassado do Estado, Flamarion Portela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso dos gafanhotos
Órgãos envolvidos no "esquema dos gafanhotos" terão de verificar convênios
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O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou a 23 órgãos federais que verifiquem a regularidade da aplicação de recursos federais repassados ao governo do Estado de Roraima por meio de convênios.
A decisão do tribunal decorreu de constatações de que houve transferências indevidas e pagamento de servidores "fantasmas" com estes recursos --conhecido como "esquema dos gafanhotos".
Os órgãos têm prazo de 120 dias para promover medidas de reexame das prestações de contas e, se necessário, instaurar tomada de contas especial.
O escândalo dos gafanhotos ocorreu em Roraima, entre 1998 e 2002. Pelo esquema, centenas de funcionários "fantasmas" estavam cadastrados na folha de pagamento da Sead (Secretaria de Administração) e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Estado.
Por meio de procuração, tanto o governador de Roraima na época, quanto deputados estaduais, conselheiros do Tribunal do Contas do Estado e servidores públicos recebiam os salários dos gafanhotos e dividiam o dinheiro entre a quadrilha.
O esquema teria consumido R$ 230 milhões do Tesouro de Roraima em quatro anos, segundo investigações. Ao todo, 30 autoridades do Estado teriam se beneficiado da fraude, que envolvia o uso de cerca de 5.000 "laranjas".
Entre os suspeitos de envio ilegal de verbas públicas está o governador cassado do Estado, Flamarion Portela.
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