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18/10/2006
-
12h58
da Folha Online
Cerca de 150 índios Xikrin invadiram ontem uma instalação da Companhia Vale do Rio Doce, em Carajás, no Pará. A Vale classificou a invasão de "violenta" e comunicou que não tinha informações sobre o motivo da ação, mas que suspeitava de que os índios querem pressionar pelo aumento dos repasses financeiros para a comunidade local.
Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que vai utilizar de "todos os meios legais" para desalojar os índios, inclusive com medidas judiciais "de ordem criminal". Também informou que paga R$ 9 milhões anualmente para a tribo "cumprindo acordo celebrado com a comunidade Xikrin, em junho deste ano".
Não é a primeira vez que os Xikrin ocupam o chamado "Núcleo Urbano de Carajás" para pressionar a companhia. Em novembro de 2005, cerca de 280 índios da comunidade invadiram essa instalação para pedir pelo aumento dos benefícios que a companhia repassava para a tribo.
Na nota, a Vale ainda ameaça cancelar o repasse dos recursos: "a invasão poderá gerar, ainda, o cancelamento do convênio mantido com a comunidade".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Vale do Rio Doce
Índios ocupam instalação da Vale do Rio Doce no Pará
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Cerca de 150 índios Xikrin invadiram ontem uma instalação da Companhia Vale do Rio Doce, em Carajás, no Pará. A Vale classificou a invasão de "violenta" e comunicou que não tinha informações sobre o motivo da ação, mas que suspeitava de que os índios querem pressionar pelo aumento dos repasses financeiros para a comunidade local.
Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que vai utilizar de "todos os meios legais" para desalojar os índios, inclusive com medidas judiciais "de ordem criminal". Também informou que paga R$ 9 milhões anualmente para a tribo "cumprindo acordo celebrado com a comunidade Xikrin, em junho deste ano".
Não é a primeira vez que os Xikrin ocupam o chamado "Núcleo Urbano de Carajás" para pressionar a companhia. Em novembro de 2005, cerca de 280 índios da comunidade invadiram essa instalação para pedir pelo aumento dos benefícios que a companhia repassava para a tribo.
Na nota, a Vale ainda ameaça cancelar o repasse dos recursos: "a invasão poderá gerar, ainda, o cancelamento do convênio mantido com a comunidade".
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