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19/10/2006 - 22h35

Alckmin diz que é preciso cortar gastos para país crescer; Lula ataca gestão FHC

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da Folha Online

Os candidatos à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divergiram durante o debate promovido na noite desta quinta-feira sobre a questão do gasto público. Alckmin disse que era preciso cortar gastos para reduzir os juros e estimular o crescimento da economia. Lula, por sua vez, atacou a política econômica da gestão do antecessor tucano Fernando Henrique Cardoso.

Alckmin questionou Lula sobre o pagamento dos juros da dívida, que teria aumentando na gestão petista em relação a FHC. "Não é mais possível ter o Bolsa Banqueiro", disse Alckmin em relação ao lucro dos bancos fazendo alusão ao Bolsa Família.

Lula, do seu lado, disse que prefere ter os bancos fortalecidos e emprestando dinheiro para população de baixa renda a ter instituições quebradas. O petista disse que não quer ter de fazer um Proer --programa de socorro ao setor bancário lançado na gestão FHC. "Eu quero banco emprestando dinheiro e com juro mais barato. Porque se banco quebra, tem que criar Proer como vocês."

Na questão dos juros, Lula relembrou que a taxa de juros era muito maior durante a gestão FHC do que no seu governo.

Lula aproveitou ainda para questionar a proposta apresentada pelo economista Yoshiaki Nakano --que colabora com o plano econômico de Ackmin. "Estou vendo o Nakano dizer que vai cortar R$ 60 bilhões. Quero saber como, num orçamento que o governo tem R$ 450 bilhões, como vai fazer todo esse gasto para agradar pequena parcela da elite?"

Alckmin rebateu o petista dizendo que Lula reduziu investimentos na área da social, mas gasta de forma ineficiente. "Eu vou cortar gasto. Porque se não corta gasto, não dá para cortar juro", disse. "Você está vendo a diferença: ele não vai cortar gasto, vai manter ministérios. O Aerolula custou R$ 150 milhões, mais que o orçamento de quatro ministérios. Tem que dar exemplo. Com menos gasto, com gasto de qualidade é possível ter imposto mais baixo, câmbio mais competitivo."

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