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21/10/2006
-
08h01
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Cuiabá
LEONARDO SOUZA
da Folha de S.Paulo, em Cuiabá
O procurador da República em Cuiabá (MT) Mário Lúcio Avelar, que atua na investigação da origem do dinheiro do dossiê contra tucanos, afirmou que voltou a pedir ontem à Justiça Federal a quebra de sigilo bancário de Simone, mulher de Freud Godoy, ex-assessor da Presidência, e da empresa dela, a Caso Sistemas de Segurança.
Avelar quer ainda a abertura de sigilo das aplicações de Freud em Bolsas de Valores.
Anteontem, o juiz da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), Jeferson Schneider, quebrou o sigilos bancário de Freud, mas negou estender a medida à mulher dele e à empresa Caso, como pediu o Ministério Público.
"Nós vamos insistir nisso. Um [novo pedido de quebra] está sendo encaminhado ainda hoje [ontem] à Justiça", afirmou o procurador.
"Se há elemento para quebrar o sigilo bancário de Freud, o Ministério Público entende que há indícios para quebrar os demais", afirmou Avelar.
Ele disse investigar se o dinheiro usado na compra do dossiê passou pelas contas bancárias da empresa Caso, da mulher de Freud, ou do próprio ex-assessor da Presidência, que deixou o cargo logo após o escândalo.
Em primeiro depoimento à Polícia Federal, em 15 de setembro, o advogado Gedimar Pereira Passos, emissário do PT preso com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil em hotel de São Paulo, disse que atuava a mando de uma pessoa chamada Freud. Ao apresentar defesa em processo sobre crime eleitoral, aberto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gedimar voltou atrás na declaração.
Além da investigação no Ministério Público Federal, Freud é alvo da CPI dos Sanguessugas, que nesta semana aprovou a quebra de sigilo bancário e também a convocação dele para depor.
O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Daniel Lorenz de Azevedo, afirma que não está descartado o envolvimento de Freud.
Para o Ministério Público Federal, há indícios de envolvimento de Freud. A pedido de Avelar, no fim de setembro, a Justiça Federal em Cuiabá decretou a prisão do ex-assessor, mas a decisão foi derrubada dos dias depois pelo Tribunal Regional Federal em Brasília, antes mesmo de a prisão ocorrer.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Procurador pede quebra de sigilo de mulher de Freud e de empresa
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da Agência Folha, em Cuiabá
LEONARDO SOUZA
da Folha de S.Paulo, em Cuiabá
O procurador da República em Cuiabá (MT) Mário Lúcio Avelar, que atua na investigação da origem do dinheiro do dossiê contra tucanos, afirmou que voltou a pedir ontem à Justiça Federal a quebra de sigilo bancário de Simone, mulher de Freud Godoy, ex-assessor da Presidência, e da empresa dela, a Caso Sistemas de Segurança.
Avelar quer ainda a abertura de sigilo das aplicações de Freud em Bolsas de Valores.
Anteontem, o juiz da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), Jeferson Schneider, quebrou o sigilos bancário de Freud, mas negou estender a medida à mulher dele e à empresa Caso, como pediu o Ministério Público.
"Nós vamos insistir nisso. Um [novo pedido de quebra] está sendo encaminhado ainda hoje [ontem] à Justiça", afirmou o procurador.
"Se há elemento para quebrar o sigilo bancário de Freud, o Ministério Público entende que há indícios para quebrar os demais", afirmou Avelar.
Ele disse investigar se o dinheiro usado na compra do dossiê passou pelas contas bancárias da empresa Caso, da mulher de Freud, ou do próprio ex-assessor da Presidência, que deixou o cargo logo após o escândalo.
Em primeiro depoimento à Polícia Federal, em 15 de setembro, o advogado Gedimar Pereira Passos, emissário do PT preso com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil em hotel de São Paulo, disse que atuava a mando de uma pessoa chamada Freud. Ao apresentar defesa em processo sobre crime eleitoral, aberto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gedimar voltou atrás na declaração.
Além da investigação no Ministério Público Federal, Freud é alvo da CPI dos Sanguessugas, que nesta semana aprovou a quebra de sigilo bancário e também a convocação dele para depor.
O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Daniel Lorenz de Azevedo, afirma que não está descartado o envolvimento de Freud.
Para o Ministério Público Federal, há indícios de envolvimento de Freud. A pedido de Avelar, no fim de setembro, a Justiça Federal em Cuiabá decretou a prisão do ex-assessor, mas a decisão foi derrubada dos dias depois pelo Tribunal Regional Federal em Brasília, antes mesmo de a prisão ocorrer.
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