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21/10/2006
-
15h10
da Folha Online
Reportagem da revista "Veja" deste fim de semana informa que a Telemar investiu R$ 15 milhões na Gamecorp, empresa da qual Fábio Luís Lula da Silva, 31, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é sócio, para garantir, dessa maneira, acesso fácil à cúpula do governo nacional. A Telemar é a maior empresa do setor de telecomunicações do Brasil.
Procuradas pela reportagem, as assessorias da campanha de Lula e do Palácio do Planalto não se pronunciaram sobre a reportagem. A assessoria da Telemar não foi localizada para comentar a acusação.
De acordo com a "Veja", Fábio Luís entrou na Gamecorp --de Kalil e Fernando Bittar, filhos de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo de Lula-- em 2004. Um ano depois, a Telemar injetou R$ 5,2 milhões na empresa, comprando ações dela em uma operação complexa arquitetada para esconder a participação da companhia telefônica.
Sempre de acordo com a "Veja", a partir daí o filho do presidente passou a representar os interesses da Telemar em Brasília, especialmente no caso de mudanças na legislação do segmento em que a sua sócia atua, as quais poderiam beneficiá-la.
Fábio Luís e Kalil teriam tratado do assunto com altos funcionários da administração Lula. A revista cita, por exemplo, três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, nos quais os sócios da Gamecorp sondaram o secretário sobre qual seria a sua posição no caso de a Telemar eventualmente comprar sua concorrente Brasil Telecom. Goldberg afirmou que o negócio só poderia ser concretizado com uma mudança na lei e, quando a Telemar fez uma proposta à Brasil Telecom, o mercado interpretou a oferta como uma sinalização de que a legislação seria alterada.
Entretanto, depois que a entrada da Telemar na empresa do filho de Lula tornou-se pública, a estratégia foi danificada, informa a revista "Veja".
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Revista diz que filho de Lula teria defendido interesses da Telemar
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Reportagem da revista "Veja" deste fim de semana informa que a Telemar investiu R$ 15 milhões na Gamecorp, empresa da qual Fábio Luís Lula da Silva, 31, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é sócio, para garantir, dessa maneira, acesso fácil à cúpula do governo nacional. A Telemar é a maior empresa do setor de telecomunicações do Brasil.
Procuradas pela reportagem, as assessorias da campanha de Lula e do Palácio do Planalto não se pronunciaram sobre a reportagem. A assessoria da Telemar não foi localizada para comentar a acusação.
De acordo com a "Veja", Fábio Luís entrou na Gamecorp --de Kalil e Fernando Bittar, filhos de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo de Lula-- em 2004. Um ano depois, a Telemar injetou R$ 5,2 milhões na empresa, comprando ações dela em uma operação complexa arquitetada para esconder a participação da companhia telefônica.
Sempre de acordo com a "Veja", a partir daí o filho do presidente passou a representar os interesses da Telemar em Brasília, especialmente no caso de mudanças na legislação do segmento em que a sua sócia atua, as quais poderiam beneficiá-la.
Fábio Luís e Kalil teriam tratado do assunto com altos funcionários da administração Lula. A revista cita, por exemplo, três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, nos quais os sócios da Gamecorp sondaram o secretário sobre qual seria a sua posição no caso de a Telemar eventualmente comprar sua concorrente Brasil Telecom. Goldberg afirmou que o negócio só poderia ser concretizado com uma mudança na lei e, quando a Telemar fez uma proposta à Brasil Telecom, o mercado interpretou a oferta como uma sinalização de que a legislação seria alterada.
Entretanto, depois que a entrada da Telemar na empresa do filho de Lula tornou-se pública, a estratégia foi danificada, informa a revista "Veja".
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