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24/10/2006
-
09h50
LEANDRO BEGUOCI
da Folha de S.Paulo
"Foi o duelo entre o sindicalista mágico contra o administrador racional." Leôncio Martins Rodrigues, professor aposentado de ciência política da Unicamp, resumiu desta forma o debate de ontem na TV Record.
Para ele, foi um espetáculo teatral no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um discurso de esquerda para se opor a Geraldo Alckmin, mas parecia "deslocado, incomodado". E também "faltou um pouco de senso de humor aos candidatos".
Embora seja próximo dos tucanos (é amigo de FHC), o professor não declara voto e muito menos se rasga em elogios a Alckmin. O discurso, algumas vezes, se assemelha ao da oposição.
Criticou seguidas vezes os escândalos de corrupção do governo federal, associou os desvios de dinheiro público à diminuição da eficiência da máquina pública e sorriu quando Alckmin disse que tinha muitos defeitos, menos o de roubar. "Foi muito bem respondido."
Na maior parte do tempo, porém, falou sobre a personalidade de Lula. Afirmou que o presidente-candidato era uma das últimas grandes figuras da política nacional. Insistia que a estratégia de Lula durante o debate era mostrar que não é um político convencional.
O professor aprovou a atuação de Alckmin nesse debate --"foi melhor que no debate anterior"--, mas foi cauteloso. "É preciso ver como o conjunto da população vai ver o debate, mas a estratégia foi clara. Alckmin usou a eficiência, a capacidade de administrar.
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Para cientista político, debate foi apresentação teatral
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da Folha de S.Paulo
"Foi o duelo entre o sindicalista mágico contra o administrador racional." Leôncio Martins Rodrigues, professor aposentado de ciência política da Unicamp, resumiu desta forma o debate de ontem na TV Record.
Para ele, foi um espetáculo teatral no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um discurso de esquerda para se opor a Geraldo Alckmin, mas parecia "deslocado, incomodado". E também "faltou um pouco de senso de humor aos candidatos".
Embora seja próximo dos tucanos (é amigo de FHC), o professor não declara voto e muito menos se rasga em elogios a Alckmin. O discurso, algumas vezes, se assemelha ao da oposição.
Criticou seguidas vezes os escândalos de corrupção do governo federal, associou os desvios de dinheiro público à diminuição da eficiência da máquina pública e sorriu quando Alckmin disse que tinha muitos defeitos, menos o de roubar. "Foi muito bem respondido."
Na maior parte do tempo, porém, falou sobre a personalidade de Lula. Afirmou que o presidente-candidato era uma das últimas grandes figuras da política nacional. Insistia que a estratégia de Lula durante o debate era mostrar que não é um político convencional.
O professor aprovou a atuação de Alckmin nesse debate --"foi melhor que no debate anterior"--, mas foi cauteloso. "É preciso ver como o conjunto da população vai ver o debate, mas a estratégia foi clara. Alckmin usou a eficiência, a capacidade de administrar.
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