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24/10/2006
-
16h17
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Em vantagem nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, já definiu que, se vencer, começa na próxima semana a definir a composição de seu novo governo. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, revelou hoje que, caso eleito, "depois de um descanso de 24, 48 horas", o presidente vai procurar os partidos que o apóiam.
"Se for ele o vencedor, na próxima semana, o presidente inicia um conjunto de contatos políticos com os partidos e a partir daí começa a pensar o ministério", disse Tarso. Com relação à reforma ministerial, o ministro disse que "é o presidente quem responde", sem adiantar nomes.
Conforme Tarso, o presidente Lula vai buscar apoio dos aliados para um programa mínimo que terá como foco principal garantir o crescimento do país em 5% do PIB no próximo ano. "É inaceitável o crescimento da economia inferior a 5%. Medidas ligadas a isso vão ter que ser tomadas. 5% de crescimento no ano que vem é uma decisão que já está consolidada", afirmou.
O presidente já definiu que vai procurar os presidentes dos partidos que o apóiam para compor seu próximo governo. "No caso de um governo de coalizão, os partidos devem ser procurados até para que saiam fortalecidos", disse. No caso do PMDB, porém, Tarso destacou que como a legenda está dividida, o presidente deve tratar com uma comissão formada por peemedebistas.
Terceiro turno
Para o Planalto, não há a hipótese de as investigações do dossiegate resultarem na impugnação do mandato do presidente Lula, caso seja reeleito. "Será uma impugnação totalmente malsucedida. Não terá fundamentação política ou jurídica nem pressupostos morais", sustentou Tarso.
O ministro negou que estivesse antecipando uma decisão da Polícia Federal, que investiga se o dinheiro para a compra do material antitucano saiu da campanha de Lula. "Não estou antecipando resultado, mas posso afirmar que não haverá nexo político ou jurídico dessas investigações implicarem no mandato", disse.
Oposição
Tarso observou que o governo aposta que terá uma relação institucional com a oposição num eventual segundo mandato do presidente Lula e que a tese do terceiro turno --que seria forçado pela oposição com um pedido de impeachment-- não tem respaldo nem mesmo entre os oposicionistas. "Terceiro turno parece ser uma estratégia política minoritária da oposição", afirmou o ministro.
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Se vencer, Lula começa a montar novo governo semana que vem
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da Folha Online, em Brasília
Em vantagem nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, já definiu que, se vencer, começa na próxima semana a definir a composição de seu novo governo. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, revelou hoje que, caso eleito, "depois de um descanso de 24, 48 horas", o presidente vai procurar os partidos que o apóiam.
"Se for ele o vencedor, na próxima semana, o presidente inicia um conjunto de contatos políticos com os partidos e a partir daí começa a pensar o ministério", disse Tarso. Com relação à reforma ministerial, o ministro disse que "é o presidente quem responde", sem adiantar nomes.
Conforme Tarso, o presidente Lula vai buscar apoio dos aliados para um programa mínimo que terá como foco principal garantir o crescimento do país em 5% do PIB no próximo ano. "É inaceitável o crescimento da economia inferior a 5%. Medidas ligadas a isso vão ter que ser tomadas. 5% de crescimento no ano que vem é uma decisão que já está consolidada", afirmou.
O presidente já definiu que vai procurar os presidentes dos partidos que o apóiam para compor seu próximo governo. "No caso de um governo de coalizão, os partidos devem ser procurados até para que saiam fortalecidos", disse. No caso do PMDB, porém, Tarso destacou que como a legenda está dividida, o presidente deve tratar com uma comissão formada por peemedebistas.
Terceiro turno
Para o Planalto, não há a hipótese de as investigações do dossiegate resultarem na impugnação do mandato do presidente Lula, caso seja reeleito. "Será uma impugnação totalmente malsucedida. Não terá fundamentação política ou jurídica nem pressupostos morais", sustentou Tarso.
O ministro negou que estivesse antecipando uma decisão da Polícia Federal, que investiga se o dinheiro para a compra do material antitucano saiu da campanha de Lula. "Não estou antecipando resultado, mas posso afirmar que não haverá nexo político ou jurídico dessas investigações implicarem no mandato", disse.
Oposição
Tarso observou que o governo aposta que terá uma relação institucional com a oposição num eventual segundo mandato do presidente Lula e que a tese do terceiro turno --que seria forçado pela oposição com um pedido de impeachment-- não tem respaldo nem mesmo entre os oposicionistas. "Terceiro turno parece ser uma estratégia política minoritária da oposição", afirmou o ministro.
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