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24/10/2006
-
17h53
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas pretende ouvir os quatro ex-ministros da Saúde acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias entre os dias 7 e 8 de novembro. O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que está negociando os depoimentos dos ex-ministros com o relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO).
Segundo Biscaia, os ex-ministros José Serra e Barjas Negri, ambos do PSDB, seriam ouvidos no dia 7 de novembro. Já os ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB) seriam ouvidos no dia seguinte. Os requerimentos para os convites aos ex-ministros foram aprovado pela CPI na semana passada.
Como são convidados a prestar depoimento, os ministros podem se recusar a comparecer à CPI, ou mesmo negociar com a presidência da comissão outras datas para os depoimentos. Em acordo firmado entre o governo e a oposição, a CPI decidiu transformar em convite os quatro requerimentos de convocação aos ex-ministros que ocuparam a pasta no período em que a máfia dos sanguessugas atuou no ministério para a compra superfaturada de ambulâncias.
Os primeiros suspeitos de envolvimento a serem ouvidos pela comissão serão Valdebran Padilha e Gedimar Passos, presos com R$ 1,7 milhão que seria usado na compra do dossiê, além de Jorge Lorenzetti, ex-analista de mídia e risco do PT, conhecido como churrasqueiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os três depoimentos estão marcados para o dia 31.
A CPI também agendou o depoimento de Expedito Veloso para o dia 14 de novembro. Ex-diretor do Banco do Brasil, ele é acusado de negociar a compra do dossiê antitucano com o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam.
A comissão ainda não marcou os depoimentos de Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT, Freud Godoy, ex-assessor especial da Presidência da República, Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo. As convocações dos quatro depoimentos já foram aprovadas pela CPI.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas pretende ouvir os quatro ex-ministros da Saúde acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias entre os dias 7 e 8 de novembro. O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que está negociando os depoimentos dos ex-ministros com o relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO).
Segundo Biscaia, os ex-ministros José Serra e Barjas Negri, ambos do PSDB, seriam ouvidos no dia 7 de novembro. Já os ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB) seriam ouvidos no dia seguinte. Os requerimentos para os convites aos ex-ministros foram aprovado pela CPI na semana passada.
Como são convidados a prestar depoimento, os ministros podem se recusar a comparecer à CPI, ou mesmo negociar com a presidência da comissão outras datas para os depoimentos. Em acordo firmado entre o governo e a oposição, a CPI decidiu transformar em convite os quatro requerimentos de convocação aos ex-ministros que ocuparam a pasta no período em que a máfia dos sanguessugas atuou no ministério para a compra superfaturada de ambulâncias.
Os primeiros suspeitos de envolvimento a serem ouvidos pela comissão serão Valdebran Padilha e Gedimar Passos, presos com R$ 1,7 milhão que seria usado na compra do dossiê, além de Jorge Lorenzetti, ex-analista de mídia e risco do PT, conhecido como churrasqueiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os três depoimentos estão marcados para o dia 31.
A CPI também agendou o depoimento de Expedito Veloso para o dia 14 de novembro. Ex-diretor do Banco do Brasil, ele é acusado de negociar a compra do dossiê antitucano com o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam.
A comissão ainda não marcou os depoimentos de Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT, Freud Godoy, ex-assessor especial da Presidência da República, Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo. As convocações dos quatro depoimentos já foram aprovadas pela CPI.
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