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25/10/2006 - 16h02

Lula diz que vai parar de "bater" em FHC; Alckmin assina carta pela Zona Franca

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, disse que, caso seja reeleito, pretende deixar de fazer comparações com a gestão de Fernando Henrique Cardoso, e assim deixar de "bater" nos tucanos. Em campanha por Manaus, seu adversário no segundo turno, Geraldo Alckmin (PSDB), preocupado com o que chamou de "boatos" petistas, assinou uma carta em que se compromete a não acabar com a Zona Franca de Manaus.

"Eu não quero mais ficar comparando com o Fernando Henrique Cardoso, porque nos nossos quatro anos, nós já batemos muito neles. Agora, eu quero comparar comigo mesmo", afirmou Lula nesta quarta-feira, em entrevista a jornalistas gaúchos e catarinenses dos veículos do Grupo RBS.

Na tentativa de não confirmar a expectativa de Lula de ser reeleito, Alckmin fez campanha nesta quarta-feira em Manaus, onde assinou um documento com seus compromissos para a região. Entre eles, o de não acabar com a Zona Franca de Manaus.

"Eu quero deixar bem claros os compromissos firmes que tenho com o Amazonas. Nunca permitirei que o Pólo Industrial de Manaus acabe por falta de produto incentivado", disse Alckmin, em visita à capital amazonense. Cópias da carta foram entregues para cerca de mil pessoas durante o discurso do candidato tucano.

Em sua entrevista, o presidente Lula não conseguiu escapar de responder sobre um eventual segundo mandato. Além de dizer que não vai mais "bater" em FHC, o petista revelou que pretende montar um ministério capaz de fazer "o dobro" do que foi feito em seu primeiro mandato.

"Não posso decidir isso agora, porque não ganhei as eleições, mas certamente os ministérios serão indicados de acordo com a força de cada Estado, de acordo com a nossa composição política e eu estou convencido que será um ministério que vai, a partir do que nós fizemos, ter mais agilidade, ser mais eficaz, para que a gente possa fazer nos próximos quatro anos o dobro do que a gente fez no primeiro mandato", disse.
 

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