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25/10/2006
-
16h52
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A vantagem de mais de 20 pontos percentuais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB) nas recentes pesquisas de intenção de voto é conseqüência, na opinião de aliados do tucano, da estratégia de marketing adotada na reta final da campanha ao Palácio do Planalto. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira que Alckmin errou ao amenizar as críticas ao presidente Lula e formular programas eleitorais para o rádio e TV sem criatividade.
"O programa do Alckmin é inferior ao do Lula. Ele insistiu em uma fórmula repetitiva, sem emoção, indignação e criatividade. Nesta reta final, eu esperava o contrário. Desse jeito fica difícil atingir o público que nós precisamos atingir", criticou.
Na avaliação do senador, os marqueteiros da campanha de Alckmin --comandados pelo publicitário Luiz Gonzáles-- erraram o tom dos programas eleitorais.
Dias disse que tentou sugerir mudanças aos marqueteiros do tucano, mas não foi ouvido. "Ninguém muda a idéia de um marqueteiro", criticou.
O senador afirmou que as pesquisas internas realizadas pela campanha de Alckmin nortearam o trabalho da equipe de Gonzáles, indicando que o candidato não deveria subir o tom nas críticas contra Lula. Dias disse discordar dessa fórmula. Na opinião do senador, a origem do dinheiro que seria utilizado por petistas para comprar o dossiê antitucano, era um dos temas que deveria ter sido melhor explorado na campanha.
"Os programas não estavam no nível de Alckmin. Se perdermos a eleição não foi por causa do candidato, pois ele tem todas as qualidades", ressaltou.
Derrota
Apesar de oficialmente não admitir a derrota de Alckmin, Dias sinalizou que está pessimista sobre a "virada" do candidato tucano até o próximo domingo. "Faltou estratégia e comunicação competente", disse.
Para o senador, os marqueteiros deveriam ter deixado Alckmin ter mais autonomia sobre a sua própria campanha. "Quem comandou a campanha foram os marqueteiros", criticou.
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Leia cobertura completa das eleições 2006
Tucano afirma que campanha de Alckmin "errou no tom" e culpa marqueteiros
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da Folha Online, em Brasília
A vantagem de mais de 20 pontos percentuais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB) nas recentes pesquisas de intenção de voto é conseqüência, na opinião de aliados do tucano, da estratégia de marketing adotada na reta final da campanha ao Palácio do Planalto. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira que Alckmin errou ao amenizar as críticas ao presidente Lula e formular programas eleitorais para o rádio e TV sem criatividade.
"O programa do Alckmin é inferior ao do Lula. Ele insistiu em uma fórmula repetitiva, sem emoção, indignação e criatividade. Nesta reta final, eu esperava o contrário. Desse jeito fica difícil atingir o público que nós precisamos atingir", criticou.
Na avaliação do senador, os marqueteiros da campanha de Alckmin --comandados pelo publicitário Luiz Gonzáles-- erraram o tom dos programas eleitorais.
Dias disse que tentou sugerir mudanças aos marqueteiros do tucano, mas não foi ouvido. "Ninguém muda a idéia de um marqueteiro", criticou.
O senador afirmou que as pesquisas internas realizadas pela campanha de Alckmin nortearam o trabalho da equipe de Gonzáles, indicando que o candidato não deveria subir o tom nas críticas contra Lula. Dias disse discordar dessa fórmula. Na opinião do senador, a origem do dinheiro que seria utilizado por petistas para comprar o dossiê antitucano, era um dos temas que deveria ter sido melhor explorado na campanha.
"Os programas não estavam no nível de Alckmin. Se perdermos a eleição não foi por causa do candidato, pois ele tem todas as qualidades", ressaltou.
Derrota
Apesar de oficialmente não admitir a derrota de Alckmin, Dias sinalizou que está pessimista sobre a "virada" do candidato tucano até o próximo domingo. "Faltou estratégia e comunicação competente", disse.
Para o senador, os marqueteiros deveriam ter deixado Alckmin ter mais autonomia sobre a sua própria campanha. "Quem comandou a campanha foram os marqueteiros", criticou.
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