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25/10/2006
-
20h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, negou hoje que a Polícia Federal esteja rastreando o telefone do gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações do dossiegate. Ontem, a PF informou que 380 mil ligações para a Presidência da República estão sendo analisadas.
Segundo o ministro, para que a PF rastreie o telefone do presidente é preciso de requisição do Procurador Geral da República e autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
"O que se está fazendo é olhando para ver se chega à origem do dinheiro. É uma investigação séria, extensa, difícil e que tem que ser feita com muito cuidado. E que não pode nem vai ser distorcida pela paixão eleitoral daqueles que estão perdendo a eleição", esclareceu o ministro.
Bastos isentou o PT de participação na tentativa de compra do dossiê contra políticos tucanos.
Segundo o ministro, o eventual envolvimento de petistas com o episódio não compromete o partido. "É claro, é evidente que não foi o PT. Não há nenhuma indicação disso. Foram pessoas que montaram um grupo de "inteligência", entre aspas, e que fizeram isso. Isso é o que se encontra nos autos", disse.
CPI
O ministro criticou a CPI dos Sanguessugas que acusou a PF de sonegar informações sobre o inquérito do dossiê. "Eu gostaria que se apontasse um fato concreto, um ato, uma circunstância, uma atitude da Polícia Federal que indicasse isso. Não existe nada. Essa investigação é comandada por um juiz extremamente profissional e feita por delegados competentes, sob a fiscalização do Ministério Público Federal. Agora, querer tirar disso vazamento de informações e jogo de ano eleitoral nós não vamos deixar", afirmou.
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Bastos diz que investigação da PF não atinge telefone do presidente Lula
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, negou hoje que a Polícia Federal esteja rastreando o telefone do gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações do dossiegate. Ontem, a PF informou que 380 mil ligações para a Presidência da República estão sendo analisadas.
Segundo o ministro, para que a PF rastreie o telefone do presidente é preciso de requisição do Procurador Geral da República e autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
"O que se está fazendo é olhando para ver se chega à origem do dinheiro. É uma investigação séria, extensa, difícil e que tem que ser feita com muito cuidado. E que não pode nem vai ser distorcida pela paixão eleitoral daqueles que estão perdendo a eleição", esclareceu o ministro.
Bastos isentou o PT de participação na tentativa de compra do dossiê contra políticos tucanos.
Segundo o ministro, o eventual envolvimento de petistas com o episódio não compromete o partido. "É claro, é evidente que não foi o PT. Não há nenhuma indicação disso. Foram pessoas que montaram um grupo de "inteligência", entre aspas, e que fizeram isso. Isso é o que se encontra nos autos", disse.
CPI
O ministro criticou a CPI dos Sanguessugas que acusou a PF de sonegar informações sobre o inquérito do dossiê. "Eu gostaria que se apontasse um fato concreto, um ato, uma circunstância, uma atitude da Polícia Federal que indicasse isso. Não existe nada. Essa investigação é comandada por um juiz extremamente profissional e feita por delegados competentes, sob a fiscalização do Ministério Público Federal. Agora, querer tirar disso vazamento de informações e jogo de ano eleitoral nós não vamos deixar", afirmou.
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