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26/10/2006
-
10h34
FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo
O ministro-chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, deu por certa a vitória de Lula e disse em evento de apoio ao candidato em São Paulo que em seu segundo mandato o presidente está "condenado" a se reaproximar dos movimentos sociais.
"Parafraseando [o escritor] Euclides da Cunha [autor de 'Os Sertões'], em que Euclides diz "estamos condenados à civilização, ou progredimos ou desaparecemos", o nosso governo no segundo mandato está condenado a uma proximidade maior com uniões populares, a um compromisso mais profundo com resultados", afirmou.
Pouco antes de deixar o ato "Lula Sim", realizado no Teatro Oficina na noite da última terça-feira, Vannuchi afirmou ainda que o apoio dos movimentos sociais é essencial na hipótese de "terceiro turno" e que o governo, para garantir apoio desses grupos, deve sinalizar com queda de juros e retomada de compromissos com o MST.
"Repare que a cada reunião do Copom a CUT, que é grande aliado social histórico do Lula, todo mês quando havia decisão sobre juros, a imprensa vinha registrando a CUT dizendo que é pouco. Reforma agrária, MST, a mesma coisa. Os números que foram acordados entre governos e MST não foram atingidos", afirmou o ministro.
Vannuchi e a coordenadora da campanha de Lula em São Paulo, Marta Suplicy, e o senador Eduardo Suplicy foram os principais petistas presentes. O diretor teatral José Celso Martinez Corrêa defendeu Lula dos que o criticam em razão de o presidente dizer não saber de irregularidades no governo. "É que eu sou diretor de cem pessoas. Eu não tenho a menor idéia do que se passa realmente", afirmou o diretor, provocando risos na platéia.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Ministro afirma que Lula deverá buscar movimentos sociais no novo mandato
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da Folha de S.Paulo
O ministro-chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, deu por certa a vitória de Lula e disse em evento de apoio ao candidato em São Paulo que em seu segundo mandato o presidente está "condenado" a se reaproximar dos movimentos sociais.
"Parafraseando [o escritor] Euclides da Cunha [autor de 'Os Sertões'], em que Euclides diz "estamos condenados à civilização, ou progredimos ou desaparecemos", o nosso governo no segundo mandato está condenado a uma proximidade maior com uniões populares, a um compromisso mais profundo com resultados", afirmou.
Pouco antes de deixar o ato "Lula Sim", realizado no Teatro Oficina na noite da última terça-feira, Vannuchi afirmou ainda que o apoio dos movimentos sociais é essencial na hipótese de "terceiro turno" e que o governo, para garantir apoio desses grupos, deve sinalizar com queda de juros e retomada de compromissos com o MST.
"Repare que a cada reunião do Copom a CUT, que é grande aliado social histórico do Lula, todo mês quando havia decisão sobre juros, a imprensa vinha registrando a CUT dizendo que é pouco. Reforma agrária, MST, a mesma coisa. Os números que foram acordados entre governos e MST não foram atingidos", afirmou o ministro.
Vannuchi e a coordenadora da campanha de Lula em São Paulo, Marta Suplicy, e o senador Eduardo Suplicy foram os principais petistas presentes. O diretor teatral José Celso Martinez Corrêa defendeu Lula dos que o criticam em razão de o presidente dizer não saber de irregularidades no governo. "É que eu sou diretor de cem pessoas. Eu não tenho a menor idéia do que se passa realmente", afirmou o diretor, provocando risos na platéia.
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