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26/10/2006 - 15h57

Após campanha "suja", Lula terá de buscar consenso, diz "The Economist"

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da Folha Online

Com a provável vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, no segundo turno das eleições, o petista, segundo reportagem da revista semanal britânica "The Economist", terá de buscar consenso e reforma.

Há quatro anos, Lula venceu a eleição presidencial no Brasil ao conquistar os eleitores com o "Lulinha, Paz e Amor". No entanto, de acordo com a reportagem, a campanha do presidente neste segundo turno com o tucano Geraldo Alckmin as palavras "paz e amor estiveram tão escassas quanto neve na Amazônia".

Era esperado que Lula vencesse a eleição em 1º de outubro. Ao invés disso, Alckmin se saiu inesperadamente bem, forçando o segundo turno. O tucano foi ajudado por um escândalo de última hora, o da compra de um dossiê por petistas contra políticos do PSDB.

A reportagem informa ainda que o medo da privatização --Lula tem usado o tema contra seu adversário-- tornou mais amarga uma campanha que já era "suja", que usou argumentos como o de que uma "pequena elite" (o PSDB) estaria planejando tomar o poder através de um "golpe" se necessário contra a "cria de Göebbels" (o PT).

"Alckmin estupidamente disse que, se Lula for eleito, sua presidência acabaria antes de começar [porque ele não pode concorrer a um terceiro mandato]. Ainda mais estupidamente, um ministro respondeu comparando Alckmin a Augusto Pinochet, ex-ditador do Chile", diz "The Economist".

Os homens do presidente, de acordo com a reportagem, agora temem que o mar de lama e os escândalos possam levar a um "terceiro turno", com Lula formalmente reeleito, mas com a oposição tentando subverter seu governo, assediando-o por corrupção e bloqueando a aprovação de leis.

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