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26/10/2006
-
16h09
da Folha Online
O ministro Carlos Ayres Britto, do STF (Supremo Tribunal Federal), aceitou o pedido feito pelo ex-coordenador de risco e mídia da campanha do presidente Luiz Inácio Lula Silva, Jorge Lorenzetti, que quer explicações do vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
"Ante o exposto, determino a notificação pessoal do requerido para que preste, querendo, as explicações que entender cabíveis", diz o despacho do ministro.
O deputado afirmou na semana passada que parte dos US$ 248 mil que seriam usados na compra do dossiê antitucano poderiam ter chegado às mãos de Lorenzetti por meio de uma corretora de câmbio de Florianópolis (SC) --cidade onde mora o ex-coordenador da campanha petista.
O advogado de Lorenzetti, Aldo de Campos Costa, disse que o petista quer que o deputado apresente formalmente explicações sobre a denúncia. "O meu cliente acha que são informações fantasiosas e quer evitar essa onda de boataria que tem surgido por aí", disse o advogado.
Segundo Jugmann, a corretora Centauros teria recebido US$ 150 mil da corretora Action --que negociou o montante original de dólares com o banco Sofisa, de São Paulo. Jungmann afirmou, no entanto, que a PF ainda não tem elementos para confirmar a veracidade da operação que supostamente envolve Lorenzetti.
Os US$ 248 mil foram apreendidos com o petista Valdebran Padilha e com o ex-agente da PF Gedimar Passos em um hotel em São Paulo. A soma total em dólares e reais apreendida pela Polícia Federal para a compra do dossiê é de R$ 1,75 milhão. Lorenzetti é acusado de ser um dos intermediários para a compra do material contra candidatos do PSDB.
A PF já tem informações de que os dólares entraram no Brasil de forma legal a pedido do banco Sofisa, que, por sua vez, teria revendido os valores para 20 corretoras de câmbio.
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Jungmann terá de explicar declarações contra Lorenzetti
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O ministro Carlos Ayres Britto, do STF (Supremo Tribunal Federal), aceitou o pedido feito pelo ex-coordenador de risco e mídia da campanha do presidente Luiz Inácio Lula Silva, Jorge Lorenzetti, que quer explicações do vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
"Ante o exposto, determino a notificação pessoal do requerido para que preste, querendo, as explicações que entender cabíveis", diz o despacho do ministro.
O deputado afirmou na semana passada que parte dos US$ 248 mil que seriam usados na compra do dossiê antitucano poderiam ter chegado às mãos de Lorenzetti por meio de uma corretora de câmbio de Florianópolis (SC) --cidade onde mora o ex-coordenador da campanha petista.
O advogado de Lorenzetti, Aldo de Campos Costa, disse que o petista quer que o deputado apresente formalmente explicações sobre a denúncia. "O meu cliente acha que são informações fantasiosas e quer evitar essa onda de boataria que tem surgido por aí", disse o advogado.
Segundo Jugmann, a corretora Centauros teria recebido US$ 150 mil da corretora Action --que negociou o montante original de dólares com o banco Sofisa, de São Paulo. Jungmann afirmou, no entanto, que a PF ainda não tem elementos para confirmar a veracidade da operação que supostamente envolve Lorenzetti.
Os US$ 248 mil foram apreendidos com o petista Valdebran Padilha e com o ex-agente da PF Gedimar Passos em um hotel em São Paulo. A soma total em dólares e reais apreendida pela Polícia Federal para a compra do dossiê é de R$ 1,75 milhão. Lorenzetti é acusado de ser um dos intermediários para a compra do material contra candidatos do PSDB.
A PF já tem informações de que os dólares entraram no Brasil de forma legal a pedido do banco Sofisa, que, por sua vez, teria revendido os valores para 20 corretoras de câmbio.
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