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26/10/2006 - 17h23

Diretor do TSE garante 100% de segurança nas urnas eletrônicas

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O diretor-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Athayde Fontoura Filho, assegurou nesta quinta-feira que não há risco de fraudes nas urnas eletrônicas no próximo domingo, mesmo em Estados onde a disputa pelos governos locais se dará voto a voto. Segundo o diretor, as urnas eletrônicas são invioláveis uma vez que registram em sua memória todos os votos computados ao longo de nove horas de votação.

"O risco é zero, não temos nenhum registro de tentativa de fraudes, já que as urnas não têm contato com o mundo externo. Os candidatos podem ficar tranqüilos porque as urnas eletrônicas são 100% seguras. As urnas têm em sua memória todos os resultados da votação", disse.

Fontoura disse esperar que alguns candidatos derrotados recorram ao TSE contra os resultados das urnas, mas reiterou que não existe possibilidade de fraudes no sistema informatizado. "Eles poderão recorrer e o tribunal vai analisar caso a caso", disse.

Para comprovar a segurança das urnas, o TSE vai realizar simultaneamente às eleições de domingo uma auditoria em urnas que serão sorteadas na véspera em todas as 27 unidades federativas. Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) serão responsáveis pelo sorteio das urnas que serão utilizadas na chamada "votação paralela".

Fiscais de partidos e representantes de coligações, assim como representantes do Ministério Público e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), votarão em uma lista de candidatos previamente conhecida. A votação será divulgada para todos que acompanharem a auditoria. No final da votação, às 17h, os dados impressos nos boletins das urnas eletrônicas serão comparados com a lista de votação divulgada inicialmente, para constatar se o que foi inserido na urna eletrônica é igual ao resultado da votação paralela.

Substituições

Fontoura espera um número pequeno de substituições em urnas eletrônicas, assim como ocorreu no primeiro turno, quando 0,94% das 361 mil urnas em todo o país tiveram que ser trocadas. O Estados de São Paulo liderou as trocas, com a substituição de 815 urnas.

"Entre o primeiro e o segundo turno fizemos levantamento em Estados onde ocorrem problemas para tentar corrigir agora", disse.

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