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26/10/2006
-
20h24
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Quatro pescadores foram presos em flagrante acusados de compra de voto para a candidata do PT ao governo do Pará, Ana Júlia Carepa, no município de Maracanã (163 km de Belém).
Segundo a Polícia Civil, os quatro estavam distribuindo à comunidade de pescadores da região redes de pesca, congeladores e material de construção adquiridos por meio de convênio com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) junto com material de campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da candidata Ana Júlia.
A advogada dos pescadores, Joelma Paes, disse que os pescadores não sabiam do impedimento em distribuir o material obtido por meio de convênio com o governo federal e negam que estivessem comprando votos. Segundo a advogada, eles também negaram ter ligação política com o PT.
A assessoria de imprensa da candidata disse hoje que ela não tinha informações sobre as prisões.
Corrupção eleitoral
A prisão aconteceu na terça-feira, e os pescadores foram liberados ontem mediante pagamento de fiança. No entanto, eles vão continuar respondendo a inquérito policial por suspeita de corrupção eleitoral.
Entre os pescadores detidos está o presidente da associação de pescadores da resex (reserva extrativista) Maracanã, Manuel Carlos dos Santos.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), órgão que gerencia a resex, cerca de 3.000 famílias de pescadores exploram a pesca na região litorânea e de mangue.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Polícia prende pescadores por compra de voto para Ana Carepa no Pará
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da Agência Folha
Quatro pescadores foram presos em flagrante acusados de compra de voto para a candidata do PT ao governo do Pará, Ana Júlia Carepa, no município de Maracanã (163 km de Belém).
Segundo a Polícia Civil, os quatro estavam distribuindo à comunidade de pescadores da região redes de pesca, congeladores e material de construção adquiridos por meio de convênio com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) junto com material de campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da candidata Ana Júlia.
A advogada dos pescadores, Joelma Paes, disse que os pescadores não sabiam do impedimento em distribuir o material obtido por meio de convênio com o governo federal e negam que estivessem comprando votos. Segundo a advogada, eles também negaram ter ligação política com o PT.
A assessoria de imprensa da candidata disse hoje que ela não tinha informações sobre as prisões.
Corrupção eleitoral
A prisão aconteceu na terça-feira, e os pescadores foram liberados ontem mediante pagamento de fiança. No entanto, eles vão continuar respondendo a inquérito policial por suspeita de corrupção eleitoral.
Entre os pescadores detidos está o presidente da associação de pescadores da resex (reserva extrativista) Maracanã, Manuel Carlos dos Santos.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), órgão que gerencia a resex, cerca de 3.000 famílias de pescadores exploram a pesca na região litorânea e de mangue.
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