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27/10/2006
-
00h45
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A candidata do PPS, Denise Frossard, e o candidato do PMDB, Sergio Cabral, mantiveram a troca de ataques no último debate pela TV, realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira.
Cabral insistiu diversas vezes que Frossard não tem conhecimento sobre temas importantes no Estado, como portos e geração de empregos. Ao comentar o tema saúde ele disse que: "a deputada só sabe atacar, mostra um completo desconhecimento, finalmente assume que só agora conheceu a rede hospitalar. A deputada infelizmente mostra que não tem conhecimento dos assuntos do Estado nem com a saúde pública", disse.
Frossard sustentou que a segurança pública é o pressuposto para o crescimento econômico do Estado e a realização de negócios e se irritou ao ser questionada sobre energia nuclear pelo peemedebista.
"Tem horas que eu perco a paciência. Nós temos 44.947 pessoas assassinadas nesse Estado e o senhor fica pensando com energia atômica! (...) Vamos descer o pé aqui na Terra!", disse ela.
Mais tarde, Frossard continuou: "Não vai ficar falando que o céu é o limite, não. Bota o pé no chão, vai explicar as pessoas. Vai tirar o crime, a violência do ir e vir e os negócios vão voltar".
Frossard criticou a proposta de Cabral de elevar o efetivo de policiais militares e civis e disse que ela representaria um gasto adicional de R$ 1,25 bilhão. "Tira da cartola coisas mirabolantes", disse ao se referir ao peemedebista.
Cabral voltou a dizer que vai trabalhar junto com o governo federal e municípios para implementar o programa de saúde da família e manter postos de saúde funcionando 24 horas. Ele criticou a gestão da saúde na capital em referência a Cesar Maia. "Saúde é um caos no Rio de Janeiro, com o prefeito que lhe apóia, e que sofreu intervenção federal", disse.
Frossard criticou ainda o fato de Cabral retirar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC 70) que previa o reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo. O senador Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal, disse que essa foi uma das condições que impôs para apoiá-lo no segundo turno.
"E quando o senhor precisar, para atender interesses de conveniência, o senhor pode tirar uma lei de incentivo fiscal em prejuízo de outros investidores. É essa insegurança política que passa para o empresário", afirmou.
Cabral, por outro lado, disse que o coordenador de campanha de Frossard Jackson Vasconcellos responde a processos por corrupção referentes à época em que trabalhava no INSS.
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A candidata do PPS, Denise Frossard, e o candidato do PMDB, Sergio Cabral, mantiveram a troca de ataques no último debate pela TV, realizado pela Rede Globo nesta quinta-feira.
Cabral insistiu diversas vezes que Frossard não tem conhecimento sobre temas importantes no Estado, como portos e geração de empregos. Ao comentar o tema saúde ele disse que: "a deputada só sabe atacar, mostra um completo desconhecimento, finalmente assume que só agora conheceu a rede hospitalar. A deputada infelizmente mostra que não tem conhecimento dos assuntos do Estado nem com a saúde pública", disse.
Frossard sustentou que a segurança pública é o pressuposto para o crescimento econômico do Estado e a realização de negócios e se irritou ao ser questionada sobre energia nuclear pelo peemedebista.
"Tem horas que eu perco a paciência. Nós temos 44.947 pessoas assassinadas nesse Estado e o senhor fica pensando com energia atômica! (...) Vamos descer o pé aqui na Terra!", disse ela.
Mais tarde, Frossard continuou: "Não vai ficar falando que o céu é o limite, não. Bota o pé no chão, vai explicar as pessoas. Vai tirar o crime, a violência do ir e vir e os negócios vão voltar".
Frossard criticou a proposta de Cabral de elevar o efetivo de policiais militares e civis e disse que ela representaria um gasto adicional de R$ 1,25 bilhão. "Tira da cartola coisas mirabolantes", disse ao se referir ao peemedebista.
Cabral voltou a dizer que vai trabalhar junto com o governo federal e municípios para implementar o programa de saúde da família e manter postos de saúde funcionando 24 horas. Ele criticou a gestão da saúde na capital em referência a Cesar Maia. "Saúde é um caos no Rio de Janeiro, com o prefeito que lhe apóia, e que sofreu intervenção federal", disse.
Frossard criticou ainda o fato de Cabral retirar de Proposta de Emenda à Constituição (PEC 70) que previa o reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo. O senador Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal, disse que essa foi uma das condições que impôs para apoiá-lo no segundo turno.
"E quando o senhor precisar, para atender interesses de conveniência, o senhor pode tirar uma lei de incentivo fiscal em prejuízo de outros investidores. É essa insegurança política que passa para o empresário", afirmou.
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