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27/10/2006
-
18h23
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal decidiu abrir inquérito para investigar se Aguinaldo Henrique Lima e Rosely de Souza Pantaleão, ligada ao PSDB, cometeram crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa ao apresentarem informações inverídicas sobre o dossiegate. A PF examina a possibilidade de pedir a prisão dos dois, o que só pode ser feito depois das eleições --a lei eleitoral só permite prisão em flagrante até 48 horas depois do pleito.
Depois de ter informado em depoimento à PF ontem, no qual falou como testemunha, que ajudou seu patrão a levar R$ 250 mil para Hamilton Lacerda --ex-assessor do senador Aloizio Mercadante--, Lima desapareceu.
A PF esperava que ele apresentasse o extrato de sua conta bancária no Bradesco de Pouso Alegre (MG) que comprovaria saque de R$ 80 mil, mas Lima não mostrou o documento e não foi mais encontrado pelos policiais. O restante do dinheiro, segundo contou à PF, veio do seu patrão.
A PF esteve na agência bancária de Lima e foi informada pelo gerente que não foi feito nenhum saque nos últimos dias que chegasse ao valor apontado por ele na agência. Diante disso, a polícia pode indiciar Lima por crime de falso testemunho. Há suspeitas de que ele também não se chame Aguinaldo Lima.
Já Rosely, que apresentou a denúncia para a PF dizendo-se jornalista --o que depois foi desmentido por ela mesmo--, pode ser processada por denunciação caluniosa. Rosely é secretária-executiva do PSDB em Minas Gerais. O delegado responsável pelo inquérito é Daniel Daher.
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PF pode mandar prender testemunhas que mentiram sobre dossiegate
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal decidiu abrir inquérito para investigar se Aguinaldo Henrique Lima e Rosely de Souza Pantaleão, ligada ao PSDB, cometeram crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa ao apresentarem informações inverídicas sobre o dossiegate. A PF examina a possibilidade de pedir a prisão dos dois, o que só pode ser feito depois das eleições --a lei eleitoral só permite prisão em flagrante até 48 horas depois do pleito.
Depois de ter informado em depoimento à PF ontem, no qual falou como testemunha, que ajudou seu patrão a levar R$ 250 mil para Hamilton Lacerda --ex-assessor do senador Aloizio Mercadante--, Lima desapareceu.
A PF esperava que ele apresentasse o extrato de sua conta bancária no Bradesco de Pouso Alegre (MG) que comprovaria saque de R$ 80 mil, mas Lima não mostrou o documento e não foi mais encontrado pelos policiais. O restante do dinheiro, segundo contou à PF, veio do seu patrão.
A PF esteve na agência bancária de Lima e foi informada pelo gerente que não foi feito nenhum saque nos últimos dias que chegasse ao valor apontado por ele na agência. Diante disso, a polícia pode indiciar Lima por crime de falso testemunho. Há suspeitas de que ele também não se chame Aguinaldo Lima.
Já Rosely, que apresentou a denúncia para a PF dizendo-se jornalista --o que depois foi desmentido por ela mesmo--, pode ser processada por denunciação caluniosa. Rosely é secretária-executiva do PSDB em Minas Gerais. O delegado responsável pelo inquérito é Daniel Daher.
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