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27/10/2006
-
23h54
da Folha Online
A corrupção foi o tema do terceiro e último bloco com perguntas dos eleitores indecisos para os presidenciáveis no debate da rede Globo entre os presidenciáveis. O assunto elevou a temperatura de um confronto já tenso entre os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alckmin, que respondeu a uma questão de um eleitor, não perdeu a chance de citar o número de dias em que ainda é desconhecida a origem do dinheiro do "dossiegate". No momento mais tenso do bloco, o tucano se dirigiu para Lula e começou a desfiar as denúncias contra o governo. "Como é que pode não saber o quê se passou na sala ao lado", disse ele, olhando para o petista.
Lula não perdeu o sangue-frio e rebateu com uma resposta provavelmente já ensaiada. Citou um livro do procurador Cláudio Fontelli, inclusive com o número da página, para sustentar sua argumentação de que no governo dele a corrupção foi mais investigada. "Nós resolvemos combater a corrupção, nós não jogamos para debaixo do tapete", afirmou Lula.
O debate também passou pela questão dos impostos. Um microempresário admitiu que seu ateliê não estava legalizado e questionou os candidatos sobre o assunto.
O petista afirmou que seu governo apresentou no Congresso um projeto para as pequenas empresas, o que deu o mote para o tucano fazer críticas em sua réplica. "No meu Estado, há 4 anos, microempresário não paga nada. Nós beneficiamos 525 mil [empresários]. Não é discurso para o futuro, de 4 anos e não fez", alfinetou Alckmin.
"Eu, às vezes, fico assustado com os números que o meu adversário cita", rebateu Lula e afirmou, que em seu governo o BNDES "destinou uma grande parte [do dinheiro] para o microempreendedor".
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Corrupção eleva temperatura de confronto na TV
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A corrupção foi o tema do terceiro e último bloco com perguntas dos eleitores indecisos para os presidenciáveis no debate da rede Globo entre os presidenciáveis. O assunto elevou a temperatura de um confronto já tenso entre os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alckmin, que respondeu a uma questão de um eleitor, não perdeu a chance de citar o número de dias em que ainda é desconhecida a origem do dinheiro do "dossiegate". No momento mais tenso do bloco, o tucano se dirigiu para Lula e começou a desfiar as denúncias contra o governo. "Como é que pode não saber o quê se passou na sala ao lado", disse ele, olhando para o petista.
Lula não perdeu o sangue-frio e rebateu com uma resposta provavelmente já ensaiada. Citou um livro do procurador Cláudio Fontelli, inclusive com o número da página, para sustentar sua argumentação de que no governo dele a corrupção foi mais investigada. "Nós resolvemos combater a corrupção, nós não jogamos para debaixo do tapete", afirmou Lula.
O debate também passou pela questão dos impostos. Um microempresário admitiu que seu ateliê não estava legalizado e questionou os candidatos sobre o assunto.
O petista afirmou que seu governo apresentou no Congresso um projeto para as pequenas empresas, o que deu o mote para o tucano fazer críticas em sua réplica. "No meu Estado, há 4 anos, microempresário não paga nada. Nós beneficiamos 525 mil [empresários]. Não é discurso para o futuro, de 4 anos e não fez", alfinetou Alckmin.
"Eu, às vezes, fico assustado com os números que o meu adversário cita", rebateu Lula e afirmou, que em seu governo o BNDES "destinou uma grande parte [do dinheiro] para o microempreendedor".
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