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28/10/2006
-
09h56
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
"Desde pequeno ele sempre foi desmiolado." É assim que Argentina Ramos descreve o sobrinho Luiz Armando Silvestre Ramos, 31, que se apresentou anteontem à Polícia Federal como falso laranja do caso do dossiê. Tia Tina, como é conhecida na cidade de Pouso Alegre (MG), diz que há muitos anos não vê o sobrinho.
"Ele não tem onde cair morto. Sempre deu problema. Deve ter se metido nesta confusão para ganhar algum dinheiro", disse a tia.
Segundo tia Tina, a última notícia que recebeu do irmão Armando, pai de Silvestre, era a de que o sobrinho trabalhava numa padaria.
Uma prima de Silvestre Ramos, que pediu para não ser identificada, também de Pouso Alegre, afirmou que, desde jovem, ele aplicava pequenos golpes na família.
Ela conta que o primo pedia dinheiro emprestado e não devolvia. Ou, se oferecia para levar um rádio ou uma televisão para consertar, e nunca mais devolvia.
"Ele sempre foi terrível. Mas, sabe, antes era só com a família, e com a família é diferente, né? Coitado do meu irmão", afirmou tia Tina.
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Leia cobertura completa das eleições 2006
Tia afirma que falso padeiro é "desmiolado"
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da Folha de S.Paulo
"Desde pequeno ele sempre foi desmiolado." É assim que Argentina Ramos descreve o sobrinho Luiz Armando Silvestre Ramos, 31, que se apresentou anteontem à Polícia Federal como falso laranja do caso do dossiê. Tia Tina, como é conhecida na cidade de Pouso Alegre (MG), diz que há muitos anos não vê o sobrinho.
"Ele não tem onde cair morto. Sempre deu problema. Deve ter se metido nesta confusão para ganhar algum dinheiro", disse a tia.
Segundo tia Tina, a última notícia que recebeu do irmão Armando, pai de Silvestre, era a de que o sobrinho trabalhava numa padaria.
Uma prima de Silvestre Ramos, que pediu para não ser identificada, também de Pouso Alegre, afirmou que, desde jovem, ele aplicava pequenos golpes na família.
Ela conta que o primo pedia dinheiro emprestado e não devolvia. Ou, se oferecia para levar um rádio ou uma televisão para consertar, e nunca mais devolvia.
"Ele sempre foi terrível. Mas, sabe, antes era só com a família, e com a família é diferente, né? Coitado do meu irmão", afirmou tia Tina.
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