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29/10/2006
-
12h00
EDUARDO VIEIRA
da Folha Online
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, sinalizou hoje que não pretende continuar no governo num eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, seu tempo como ministro está acabando.
"Eu estava programado para 4 anos [de Ministério da Justiça] e fiquei 4 anos. Gostei muito e nem sei como pude viver antes de ser ministro da Justiça. Mas acho que terminei meu termo", disse ele logo depois de votar neste domingo em São Paulo.
Bastos, entretanto, disse que cabe a Lula escolher sua equipe ministerial. "Essa [escolha] é uma coisa que depende do presidente", afirmou. "Vamos esperar ele ganhar, mas a minha idéia é não ficar. Depois de 4 anos, é hora do Ministério da Justiça ter outro titular."
Sobre as investigações da compra de um dossiê contra políticos tucanos por integrantes do PT, Bastos elogiou o trabalho da Polícia Federal. "Tenho muito orgulho do trabalho da Polícia Federal nesse caso dossiê. Ela demonstrou sua impessoalidade e imparcialidade e não cedeu à tentação do tempo eleitoral. Ela fez e está fazendo uma investigação dentro do tempo sério e não na conveniência ou no estrépito eleitoral."
O ministro negou que o ritmo das investigações seja alterado após o segundo turno. "Ela [investigação] não vai ser acelerada nem retardada. Se vamos descobrir a origem do dinheiro ou não, é uma questão de investigação. Não é possível fazer milagre."
Ele afirmou que a PF deve desvendar a origem do dinheiro --R$ 1,75 milhão-- encontrados com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. "Mas acredito que se chegará, depois de percorrer todas as linhas de investigação, à solução que identifique e decifre a origem desse dinheiro."
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Bastos diz que deve deixar ministério e elogia trabalho da PF no caso dossiê
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, sinalizou hoje que não pretende continuar no governo num eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, seu tempo como ministro está acabando.
"Eu estava programado para 4 anos [de Ministério da Justiça] e fiquei 4 anos. Gostei muito e nem sei como pude viver antes de ser ministro da Justiça. Mas acho que terminei meu termo", disse ele logo depois de votar neste domingo em São Paulo.
Bastos, entretanto, disse que cabe a Lula escolher sua equipe ministerial. "Essa [escolha] é uma coisa que depende do presidente", afirmou. "Vamos esperar ele ganhar, mas a minha idéia é não ficar. Depois de 4 anos, é hora do Ministério da Justiça ter outro titular."
Sobre as investigações da compra de um dossiê contra políticos tucanos por integrantes do PT, Bastos elogiou o trabalho da Polícia Federal. "Tenho muito orgulho do trabalho da Polícia Federal nesse caso dossiê. Ela demonstrou sua impessoalidade e imparcialidade e não cedeu à tentação do tempo eleitoral. Ela fez e está fazendo uma investigação dentro do tempo sério e não na conveniência ou no estrépito eleitoral."
O ministro negou que o ritmo das investigações seja alterado após o segundo turno. "Ela [investigação] não vai ser acelerada nem retardada. Se vamos descobrir a origem do dinheiro ou não, é uma questão de investigação. Não é possível fazer milagre."
Ele afirmou que a PF deve desvendar a origem do dinheiro --R$ 1,75 milhão-- encontrados com os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos. "Mas acredito que se chegará, depois de percorrer todas as linhas de investigação, à solução que identifique e decifre a origem desse dinheiro."
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