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29/10/2006
-
12h08
CRISTINA CHARÃO
da Folha Online, em Porto Alegre
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou neste domingo ter certeza de que a maioria do PSDB apoiará um acordo que garanta governabilidade a um segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.
Tarso voltou a dar sinais de que o governo deve apoiar-se na divisão interna do PSDB, buscando o diálogo com setores ligados aos governadores eleitos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
O ministro disse que a possível derrota do candidato tucano Geraldo Alckmin muda a hegemonia interna do PSDB, que hoje estaria apontando externamente para uma posição de centro-direita.
"É um partido com hegemonia de centro-direita, que está representada pela figura do [ex-presidente] Fernando Henrique [Cardoso], mas acho que internamente a hegemonia no PSDB ainda é de um partido democrático e republicano", afirmou Tarso.
De acordo com o ministro, o fato de Serra e Aécio passarem a ser possíveis candidatos à Presidência da República em 2010 faz com que os dois trabalhem no sentido de garantir uma estabilidade democrática.
"O PSDB vai ter duas personalidades fortíssimas interferindo na via política brasileira, que querem que o país navegue tranqüilamente na democracia porque são potenciais candidatos a presidente da República", comentou Tarso.
Sobre Alckmin, o ministro sinalizou que a possibilidade de diálogo é mínima. Irônico, Tarso afirmou que "ele [Alckmin] está mais para PFL do que para PSDB".
O ministro participou hoje de café da manhã com o candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, e diversas lideranças do PT gaúcho, em hotel no centro de Porto Alegre. Em seguida, votou em um colégio na zona sul da capital.
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Tarso diz que maioria do PSDB apoiará pacto de governabilidade
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da Folha Online, em Porto Alegre
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou neste domingo ter certeza de que a maioria do PSDB apoiará um acordo que garanta governabilidade a um segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.
Tarso voltou a dar sinais de que o governo deve apoiar-se na divisão interna do PSDB, buscando o diálogo com setores ligados aos governadores eleitos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
O ministro disse que a possível derrota do candidato tucano Geraldo Alckmin muda a hegemonia interna do PSDB, que hoje estaria apontando externamente para uma posição de centro-direita.
"É um partido com hegemonia de centro-direita, que está representada pela figura do [ex-presidente] Fernando Henrique [Cardoso], mas acho que internamente a hegemonia no PSDB ainda é de um partido democrático e republicano", afirmou Tarso.
De acordo com o ministro, o fato de Serra e Aécio passarem a ser possíveis candidatos à Presidência da República em 2010 faz com que os dois trabalhem no sentido de garantir uma estabilidade democrática.
"O PSDB vai ter duas personalidades fortíssimas interferindo na via política brasileira, que querem que o país navegue tranqüilamente na democracia porque são potenciais candidatos a presidente da República", comentou Tarso.
Sobre Alckmin, o ministro sinalizou que a possibilidade de diálogo é mínima. Irônico, Tarso afirmou que "ele [Alckmin] está mais para PFL do que para PSDB".
O ministro participou hoje de café da manhã com o candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, e diversas lideranças do PT gaúcho, em hotel no centro de Porto Alegre. Em seguida, votou em um colégio na zona sul da capital.
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