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30/10/2006
-
00h29
da Folha Online
Quarta filha de seis irmãos, a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), venceu em segundo turno neste domingo com 53,94% dos votos válidos, contra 46,06% obtidos por Olívio Dutra (PT).
Yeda nasceu em São Paulo em 26 de julho de 1944. O pai era representante comercial e a mãe, dona-de-casa. Da mãe, herdou o talento para os esportes --ambas foram jogadoras de vôlei. Do pai, a paixão pela política.
Para educar os filhos, o pai de Yeda morreu sem conseguir ter uma casa própria. Graduada pela USP, obteve bolsa de estudos para o mestrado nos Estados Unidos, na universidade de Vanderbilt (Nashville). Lá, conheceu outro jovem economista que também fazia mestrado, Carlos Augusto Crusius, natural de Passo Fundo (RS).
Casaram-se e decidiram morar em Porto Alegre em 1970. Tornaram-se os dois professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Yeda está no PSDB desde 1990. Durante o governo do presidente Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento. No ano seguinte, conseguiu se eleger deputada federal com mais de cem mil votos, a terceira maior votação no Rio Grande do Sul. Em 1998 e 2002, foi reeleita para o cargo.
Neste ano, conseguiu ser escolhida a candidata do PSDB para o governo em uma coligação que incluiu também PPS, PFL, PAN, PRTB, PHS, PTC, Prona e PT do B.
Vitoriosa, Yeda vai substituir Germano Rigotto, que elegeu-se governador em 2002 pelo PMDB, tentou ser candidato a Presidência da República pelo partido, mas desistiu após o PMDB decidir ficar neutro na eleição.
Posteriormente Rigotto não conseguiu se reeleger no Estado. Em terceiro lugar, acabou de fora do segundo turno da eleição, que teve Yeda e Olívio Dutra (RS).
A derrota de Rigotto reflete a crise econômica enfrentada pelo Rio Grande do Sul desde 2005, quando a seca afetou a produção agrícola.
Além disso, o dólar fraco afetou importantes setores da indústria gaúcha, como de couro, sapatos e máquinas agrícolas.
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Quarta filha de seis irmãos, a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), venceu em segundo turno neste domingo com 53,94% dos votos válidos, contra 46,06% obtidos por Olívio Dutra (PT).
Yeda nasceu em São Paulo em 26 de julho de 1944. O pai era representante comercial e a mãe, dona-de-casa. Da mãe, herdou o talento para os esportes --ambas foram jogadoras de vôlei. Do pai, a paixão pela política.
Para educar os filhos, o pai de Yeda morreu sem conseguir ter uma casa própria. Graduada pela USP, obteve bolsa de estudos para o mestrado nos Estados Unidos, na universidade de Vanderbilt (Nashville). Lá, conheceu outro jovem economista que também fazia mestrado, Carlos Augusto Crusius, natural de Passo Fundo (RS).
Divulgação |
Yeda está no PSDB desde 1990. Durante o governo do presidente Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento. No ano seguinte, conseguiu se eleger deputada federal com mais de cem mil votos, a terceira maior votação no Rio Grande do Sul. Em 1998 e 2002, foi reeleita para o cargo.
Neste ano, conseguiu ser escolhida a candidata do PSDB para o governo em uma coligação que incluiu também PPS, PFL, PAN, PRTB, PHS, PTC, Prona e PT do B.
Vitoriosa, Yeda vai substituir Germano Rigotto, que elegeu-se governador em 2002 pelo PMDB, tentou ser candidato a Presidência da República pelo partido, mas desistiu após o PMDB decidir ficar neutro na eleição.
Posteriormente Rigotto não conseguiu se reeleger no Estado. Em terceiro lugar, acabou de fora do segundo turno da eleição, que teve Yeda e Olívio Dutra (RS).
A derrota de Rigotto reflete a crise econômica enfrentada pelo Rio Grande do Sul desde 2005, quando a seca afetou a produção agrícola.
Além disso, o dólar fraco afetou importantes setores da indústria gaúcha, como de couro, sapatos e máquinas agrícolas.
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