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30/10/2006
-
19h27
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, deixou clara hoje a importância que o PMDB dá à sua pasta, e sinalizou que pode ficar no ministério. Mesmo reconhecendo que o presidente reeleito tem "toda a liberdade" para refazer sua equipe, o ministro disse hoje que se fosse convidado a permanecer levaria em conta projetos em andamento, como o plano de inclusão digital que pretende levar o serviço de internet em banda larga para cerca de 2,7 mil municípios brasileiros, que ele considerou "tão importante quanto o da TV digital".
"O PMDB considera a pasta da Comunicações extremamente estratégica e importante, senão não estaríamos aqui. Se o PMDB vai fazer qualquer outra proposta [para negociar outra pasta no lugar das Comunicações] eu desconheço totalmente", disse, referindo-se ao seu permanente contato com as lideranças do PMDB como Renan Calheiros e José Sarney.
Um dia após a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa fez questão de destacar o apoio dos eleitores mineiros. "Nós mineiros nos sentimos muito felizes porque achamos que nós fizemos uma virada histórica em Minas Gerais", disse Costa, ao comentar a ampliação da vantagem de Lula entre o primeiro e o segundo turnos.
"No 1º turno, o presidente teve 1 milhão de votos de frente, e agora no 2º turno, quando todos os ministros mineiros se envolveram, cada um em sua região, participando de cada movimento, o presidente teve 3,2 milhões de votos de frente.
Questionado sobre os rumores de que prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) venha a assumir um ministério no segundo mandato de Lula, Costa reconheceu a força política do petista, que tem bom trânsito com Lula e com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), mas destacou que ele tem um "compromisso" de terminar o seu mandato na prefeitura.
Segundo o ministro, seria "uma pena" para Belo Horizonte [que ele interrompesse seu mandato para assumir um cargo no governo]. "Minas Gerais acha que ele pode esperar", disse.
"Tem um futuro brilhante pela frente, pode ser candidato a governador, a senador a presidente da República. Ele é um jovem administrador, gestor competente que a gente realmente sente que o futuro dele é muito bonito. Não precisa se apressar", avaliou.
Outro ministro do PMDB, Silas Rondeau (Minas e Energia), que tem o senador José Sarney (AP) como padrinho político, usou o slogan de campanha do presidente Lula (Deixa o homem trabalhar!) para dizer que a escolha dos ministros é atribuição do presidente. "O ministério é dele, o presidente é ele. Ele vai fazer a equipe dele. Deixa ele fazer a equipe dele", disse Rondeau.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Hélio Costa sinaliza intenção do PMDB de ficar com Ministério das Comunicações
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da Folha Online, em Brasília
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, deixou clara hoje a importância que o PMDB dá à sua pasta, e sinalizou que pode ficar no ministério. Mesmo reconhecendo que o presidente reeleito tem "toda a liberdade" para refazer sua equipe, o ministro disse hoje que se fosse convidado a permanecer levaria em conta projetos em andamento, como o plano de inclusão digital que pretende levar o serviço de internet em banda larga para cerca de 2,7 mil municípios brasileiros, que ele considerou "tão importante quanto o da TV digital".
"O PMDB considera a pasta da Comunicações extremamente estratégica e importante, senão não estaríamos aqui. Se o PMDB vai fazer qualquer outra proposta [para negociar outra pasta no lugar das Comunicações] eu desconheço totalmente", disse, referindo-se ao seu permanente contato com as lideranças do PMDB como Renan Calheiros e José Sarney.
Um dia após a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa fez questão de destacar o apoio dos eleitores mineiros. "Nós mineiros nos sentimos muito felizes porque achamos que nós fizemos uma virada histórica em Minas Gerais", disse Costa, ao comentar a ampliação da vantagem de Lula entre o primeiro e o segundo turnos.
"No 1º turno, o presidente teve 1 milhão de votos de frente, e agora no 2º turno, quando todos os ministros mineiros se envolveram, cada um em sua região, participando de cada movimento, o presidente teve 3,2 milhões de votos de frente.
Questionado sobre os rumores de que prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) venha a assumir um ministério no segundo mandato de Lula, Costa reconheceu a força política do petista, que tem bom trânsito com Lula e com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), mas destacou que ele tem um "compromisso" de terminar o seu mandato na prefeitura.
Segundo o ministro, seria "uma pena" para Belo Horizonte [que ele interrompesse seu mandato para assumir um cargo no governo]. "Minas Gerais acha que ele pode esperar", disse.
"Tem um futuro brilhante pela frente, pode ser candidato a governador, a senador a presidente da República. Ele é um jovem administrador, gestor competente que a gente realmente sente que o futuro dele é muito bonito. Não precisa se apressar", avaliou.
Outro ministro do PMDB, Silas Rondeau (Minas e Energia), que tem o senador José Sarney (AP) como padrinho político, usou o slogan de campanha do presidente Lula (Deixa o homem trabalhar!) para dizer que a escolha dos ministros é atribuição do presidente. "O ministério é dele, o presidente é ele. Ele vai fazer a equipe dele. Deixa ele fazer a equipe dele", disse Rondeau.
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