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31/10/2006
-
18h17
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu nesta terça-feira o "desenvolvimentismo" e disse que não vai governar o Estado "de costas para o Brasil". Ele confirmou que, mais cedo, falou pelo telefone com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cumprimentá-lo pela vitória.
"Eu creio que a questão mais relevante é a necessidade de encerrarmos um difícil período da vida nacional durante o qual o desenvolvimento tornou-se uma espécie de palavrão e [o termo] desenvolvimentista, um insulto", disse em entrevista coletiva na capital paulista.
Serra afirmou que uma geração chegou à idade adulta sem enfrentar, sem conhecer, a inflação alta, mas "desgraçadamente" viveu um período de taxas "muito baixas" de crescimento e índices "muito elevados" de desemprego.
"Isto não se deve à estabilidade, como muitos economistas têm dito", disse o tucano.
Segundo Serra, o Brasil caminha para virar "objeto de tese de mestrado" nas faculdades do exterior por sua combinação de estabilidade e baixo crescimento.
O governador eleito culpou a política monetária do governo federal pelo que ele chamou de "armadilha do crescimento". "Essa taxa de juros sideral dá conforto só a quem não vive do seu trabalho", afirmou.
O tucano disse ainda que o PSDB vai se comportar na oposição com "altivez". "Nós não fomos e nunca seremos adeptos do 'quanto pior, melhor'. Nós saberemos separar os interesses do governo dos interesses do Estado."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Serra afirma que não vai governar "de costas para o Brasil"
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da Folha Online
O governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu nesta terça-feira o "desenvolvimentismo" e disse que não vai governar o Estado "de costas para o Brasil". Ele confirmou que, mais cedo, falou pelo telefone com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cumprimentá-lo pela vitória.
"Eu creio que a questão mais relevante é a necessidade de encerrarmos um difícil período da vida nacional durante o qual o desenvolvimento tornou-se uma espécie de palavrão e [o termo] desenvolvimentista, um insulto", disse em entrevista coletiva na capital paulista.
Serra afirmou que uma geração chegou à idade adulta sem enfrentar, sem conhecer, a inflação alta, mas "desgraçadamente" viveu um período de taxas "muito baixas" de crescimento e índices "muito elevados" de desemprego.
"Isto não se deve à estabilidade, como muitos economistas têm dito", disse o tucano.
Segundo Serra, o Brasil caminha para virar "objeto de tese de mestrado" nas faculdades do exterior por sua combinação de estabilidade e baixo crescimento.
O governador eleito culpou a política monetária do governo federal pelo que ele chamou de "armadilha do crescimento". "Essa taxa de juros sideral dá conforto só a quem não vive do seu trabalho", afirmou.
O tucano disse ainda que o PSDB vai se comportar na oposição com "altivez". "Nós não fomos e nunca seremos adeptos do 'quanto pior, melhor'. Nós saberemos separar os interesses do governo dos interesses do Estado."
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